O meio-campo, ao lado da defesa, é o setor do Paysandu que mais preocupa o técnico Roberto Fernandes. Sem poder contar com um verdadeiro camisa dez, o treinador trabalhou outras saídas para suprir a ausência de um articulador de jogadas, aquele atleta que seria o responsável por fazer a bola chegar a Mendes e Rafael Oliveira.
Ciente de que há uma carência na função de criar, o técnico bicolor faz uma análise dos jogadores que devem tentar cumprir a tal função na partida contra o Independente, domingo. “O Andrei, na minha concepção, é um belo jogador, com um baita futuro pela frente, mas ele estava há umas quatro semanas lesionado. Ele só trabalhou com o grupo, nas mesmas condições dos demais, na última semana das três que eu tive para trabalhar, tanto que ele pediu para sair com dez minutos do segundo tempo no jogo de ida”, explica. Para o treinador, o meia Djalma ainda é um garoto e, portanto, Roberto Fernandes explica que não é o ideal passar a um atleta inexperiente a responsabilidade de ser o cérebro da equipe. Sobre Marquinhos, na análise do técnico, o jogador é mais uma terceira peça do meio do que um homem de criação. Foi assim que Marquinhos atuou no empate (2 a 2) entre Paysandu e Indepedente, no último domingo.
**Fontr Diário do Pará
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