sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Bicola quer a Curuzu


Antes do jogo com o Águia e nesses dias que precedem a ida a Campina Grande (PB) para a partida de domingo, contra o Treze-PB, o técnico Roberval Davino testou várias formações diferentes, quase todas num sistema diferente do que tem sido usado até aqui pelo Paysandu na Série C do Campeonato Brasileiro.

Além de ter variações para quando quiser mudar a forma como o time joga, o treinador busca uma opção para tentar furar as retrancas dos adversários quando estes vêm a Belém. Essa é a principal reclamação dos jogadores, das dificuldades que estão encontrando para passar pelas retrancas dos jogos em Belém. Mas, além de maneiras dentro de campo para isso, o que os bicolores querem é levar os jogos para a Curuzu, onde acreditam ser mais fortes.

A diretoria ainda não fez nenhum pedido de mudança e, se não for feito hoje, não haverá mais tempo. O time bicolor volta a campo em Belém dia onze, quando recebe o Cuiabá-MT. Ao que tudo indica, a cartolagem preferiu apostar numa vitória sobre o Treze-PB nesse final de semana, acreditando que o Papão trará os três pontos diante do lanterna do Grupo A, o que motivaria o torcedor a ir ao estádio estadual. Sem falar que o Cuiabá é, por enquanto, o vice-lanterna.

Nos três jogos feitos pelo Paysandu como mandante, 42.534 torcedores foram ao estádio, com média de 14.178. O pior público foi justamente o último, 10.515 pagantes, que teve menos gente que o jogo na Curuzu, na primeira rodada, com 10.722. O arrecadado pelos cofres alviazuis até agora foi de R$ 810.810,00. O time paraense é o oitavo em média de público na quatro séries do Campeonato Brasileiro. Nos dez primeiros colocados, oito são da primeira divisão. Os dois intrusos são da Terceirona. Além do Papão, o Santa Cruz-PE está em segundo com 22.320 torcedores em média. O Corinthians-SP está em primeiro.

Já que os argumentos financeiros não valem com a escolha do estádio, com o clube recebendo e levando quase o mesmo público seja na Curuzu ou no Mangueirão, o que valeria seria a vontade dos jogadores, que nunca esconderam que preferem a pressão que a torcida faz no Leônidas Castro, que segundo eles intimida os adversários. "Treinamos na Curuzu. Garanto que se os jogos fossem aqui seria diferente. O Mangueirão é neutro e nossa equipe sente um pouco lá", confirma o volante Ricardo Capanema.

O também volante Fabinho, que não enfrenta o Treze e deve ficar de fora por cerca de mais 15 dias por causa de uma lesão na coxa direita, não esconde a preferência por jogar em casa. "Falo por mim. Quanto a local de jogo, por mim seria melhor aqui na Curuzu. Aqui é mais apertado e tem o calor da torcida. Quem vem de fora se sente mais pressionado aqui".

**Fonte JAmazonia

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