O treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, não quis se antecipar com relação aos substitutos dos titulares suspensos. Ele garantiu que as definições sairão apenas no decorrer dos treinos durante a semana. “Terei uma semana de trabalho. É natural a permanência do Djalma, mas vamos ver em qual posicionamento”, disse Dado.
O grupo só se reapresenta hoje, a partir das 8h45, no estádio da Curuzu, após a goleada diante do São Francisco, que sacramentou a classificação bicolor à semifinal do segundo turno do Parazão, em que vai encarar o Parauapebas. No entanto, já é hora de girar a chave, utilizando uma expressão do próprio Dado Cavalcanti. O próximo desafio é encarar o Clube do Remo, pela Copa Verde, em um clássico com caráter decisivo.
E o discurso inicial do treinador já deu o tom de como a comissão técnica pretende trabalhar nos próximos dias. A ideia é evitar qualquer tipo de empolgação. “Não fizemos nada além da nossa obrigação, que é estar na semifinal do Campeonato Paraense”, frisou Dado Cavalcanti, fazendo questão de jogar uma espécie de água fria na empolgação que surgiu após a vitória dilatada contra o São Francisco.
Desafios - Apesar do triunfo incontestável, com uma sonora goleada diante do São Francisco, o Paysandu reiniciará a semana lidando com a necessidade de solucionar problemas que vão além dos mais visíveis, relacionados à suspensão do lateral direito Yago Pikachu e do meio-campo Jhonnatan. Entre os problemas principais, estão o entrosamento e o posicionamento da dupla de zaga, formada por William Alves e Marquinhos.
Sem Dão, Magno Alves e Pablo, todos lesionados e ainda sem previsão para volta, o setor vai se estabelecer com a dupla de zaga que alterna bons e maus momentos. No quesito bola área, os dois estão tendo atuações praticamente impecáveis. O problema é quando eles têm que lidar com a velocidade do ataque adversário. No início da partida que culminou com a goleada acachapante sobre o São Francisco, a defesa bicolor passou por apuros, com William Alves orientando o companheiro a respeito de um posicionamento correto.
Em um clássico, a lógica preza por minimizar a margem de erro, sob hipótese de ter um bom resultado ameaçado.
**Fonte JAmazonia
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