Praticamente livre da queda, Papão faz contas para subir
Com 44 pontos, o Paysandu ainda tem 14 jogos pela frente. Nessas partidas, a obrigação é somar quatro pontos para alcançar o principal objetivo traçado no ano: garantir a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro de 2016. Nas últimas nove edições, desde que a Segundona passou a ser disputada por 20 clubes e no sistema de pontos corridos, com jogos de ida e volta, a maior pontuação conquistada por um time rebaixado foi de 47 pontos, em 2011, com o Icasa-CE. Desde então, a média foi de 42, 43 pontos. Em 2006 e 2013, quando caiu, o Papão conquistou 44 (17ª) e 40 pontos (18ª), em 38 jogos. Esse ano, em 24, já é essa mesma quantidade.
Essa garantia já é quase matemática. O site Chance de Gol (chancedegol.com.br) dá que, com 46 pontos, qualquer um fica com 97% de fugir do rebaixamento. O mesmo site aponta o Paysandu quase 0% de probabilidade de queda. Outro site de estatísticas e probabilidades esportivas, o InfoBola (http://www.infobola.com.br/) aponta o Paysandu já garantido, em especial pelo que tem feito na competição.
Essa quase certeza cria outra expectativa, a de subir de divisão. Ir para a Série A não estava, necessariamente, no planejamento, mas como o próprio treinador bicolor afirma, a campanha dá direito a pensar mais alto. “Se temos tantas coisas a nosso favor, temos direito de sonhar. Não chegamos a 13 vitórias no campeonato à toa. Estamos apresentando um futebol consistente. Vamos oscilar ainda, o que é normal, mas pensamos grande”, afirma Dado Cavalcanti.
Antes do jogo com o time paranista, o Paysandu apresentava pelos sites excelentes chances de subir: 86,2% (Chance de Gol) e 78% (Infobola). Para Dado, a possibilidade de sonhar se dá pelo nível de comprometimento que o grupo alcançou até aqui. “Os erros que tivemos criaram uma crosta. Hoje temos muito mais maturidade. O Paysandu faz parte do G4 com três equipes que caíram da Série A, clubes com um orçamento muito maior que o nosso. A campanha é deixar nosso torcedor muito orgulhoso, mas temos nossa ambição. Nosso projeto é chegar ao acesso.”
**Fonte Jamazonia
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