terça-feira, 10 de novembro de 2015

Dia da primeira final

Papão enfrenta o Mogi Mirim precisando vencer a qualquer custo para seguir com chances de subir à Série A

Se é preciso pensar em uma jogo de cada vez, como insistem os jogadores e o treinador do Paysandu, também é possível tirar uma conclusão a cada rodada. E o jogo de hoje, às 18 horas (horário de Belém), no estádio Romildo Ferreira, contra o Mogi Mirim-SP, é uma espécie de último suspiro bicolor na luta pelo acesso à Primeira Divisão. Se vencer, o “paciente” continua com chances de sair vivo na disputa por uma das quatro vagas. Em caso de derrota ou empate, o “paciente” se entregará diante das dificuldades.  A partida entre Papão e Sapo é válida pela 35º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. E há apenas um time interessado plenamente na disputa, o Paysandu. Para o Mogi, é uma espécie de amistoso de luxo projetando o ano que vem.
Com 52 pontos, na 9º colocação, mas distante três pontos da zona de acesso, os bicolores mantêm acesa a esperança de sucesso na reta final do nacional. Para o sonho de ascender à Série A se tornar real, não há mais espaços para erros. A conta é simples, direta e que traduz dificuldade, mas ainda é viável. É preciso vencer todas as últimas quatro partidas. Hoje, é obrigatório ganhar do rebaixado Mogi Mirim-SP. É até natural que o triunfo se estabeleça entre um time que luta pelo G-4 e outro já afundado no Z-4. Mas, trata-se de futebol, onde a imprevisibilidade dá o ar da sua graça constantemente.   
Leandro Cearense, comandante do ataque bicolor e que provavelmente terá o centroavante Betinho ao seu lado, numa tentativa de aumentar o poderio ofensivo alviceleste, apelou para um aspecto emocional. “Se não tivermos motivação é porque não tem sangue”, definiu. “Estamos tão perto do acesso, faltam quatro jogos. Estou jogando, fazendo gol e com o carinho da torcida. O que quero é esse acesso”, concluiu Cearense, autor de nove gols na Série B.
Nas demais posições, embora a comissão técnica não defina o time claramente, é provável o retorno ao tradicional 4-4-2, com a dobradinha Rony e Welinton Jr tentando abastecer os dois homens de área. Nas duas laterais, o poderio ofensivo se estabelece com Yago Pikahcu e João Lucas. Pikachu falou sobre a então indefinição do time, mas ressaltou um desejo, independente de quem jogará a partida de logo mais. “Depende muito do Dado, que é um profissional que estuda muito o adversário. A nós, cabe nos adaptar ao esquema de jogo. O que precisamos mesmo é voltar a vencer novamente. Não sei qual a formação, quais os jogadores, mas creio que quem ele botar, tem que buscar a vitória.”
Do lado do Mogi, o clima é de final de festa. Rebaixado com seis rodadas de antecedência à Série C, último colocado do certame, o Sapo iniciou uma reformulação na equipe, impondo a escalação de jovens jogadores, sob o comando de Toninho Cecílio. Até o capitão da equipe Magal foi afastado do grupo. Em função desse aspecto, o jogo não deixa de ser uma incógnita para o time paraense, como ressaltou o treinador Dado Cavalcanti. “Sei que vou ser surpreendido”. Mas que as surpresas bicolores se sobreponham as do adversário... 
**Fonte JAmazonia

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