sábado, 5 de março de 2016

Capanema está liberado

Jogador participa do Re x Pa de amanhã. No resto do time bicolor, Dado Cavalcanti ainda faz mistério.

O volante Ricardo Capanema treinou normalmente na manhã de ontem. Depois de ter sido substituído ainda no início do jogo da semifinal, no último domingo (28), o jogador foi dúvida na avariada escalação do técnico Dado Cavalcanti. Na partida contra o Águia, o jogador levou uma pancada no rosto, que poderia ter lesionado a cartilagem do nariz. Mas não há nada além do retorno de Capanema. O treino do Papão foi fechado, como já estava previsto. Hoje, no estádio da Curuzu, o Papão faz seu último treino antes da partida de amanhã, pela final da taça Cidade de Belém, contra o Clube do Remo. Apenas após o treino, começa a concentração para o jogo.
Anteontem, o técnico Dado Cavalcanti comandou treino técnico-tático, com atividades de posse de bola, passes, reposição, marcação, posicionamento e jogadas ensaiadas. São muitas as reflexões da comissão técnica. Os desfalques do zagueiro Gilvan e do lateral direito Crystian, suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo, devem ser sanados por Pablo e Roniery. Mas, no meio-campo, a reflexão é sobre a vaga de Celsinho. Pela experiência desta temporada, o substituto natural deve ser Marcelo Costa. Ainda na pré-temporada, Costa fora cotado para ser o meia de criação do time quando Celsinho sentiu dores musculares.
Marcelo Costa é o famoso jogador “rodado”. Tem história para contar. Os dois anos sem títulos do Papão, por exemplo, são “fichinha” pra ele. É que, atuando pelo Joinville-SC, último time pelo qual passou antes de desembarcar em Belém, o meia lutou contra um jejum de 13 anos sem que o time vencesse um estadual. Em 2014, na final contra o maior rival, o Figueirense-SC, novamente ficou sem a taça. No ano passado, ele foi campeão – em campo, pelo menos. É que a Justiça Desportiva deu o título estadual catarinense ao Figueirense.
Mas não para por aí. Jogando pelo Grêmio, em 2006, Marcelo Costa enfrentou um dos mais importantes clássicos do futebol brasileiro. “Num Grenal, no Gauchão, o favorito era o Internacional, mas empatamos no Olímpico [estádio do Grêmio]”, lembrou o jogador. O jogo terminou sem gols. Na partida de volta da final, por outro lado, dentro do estádio Beira Rio, o Grêmio perdia por 1 a 0 até a reta final do segundo tempo. “E saiu dos meus pés, numa bola parada, o gol para empatarmos o jogo”, completou o meia. Com o resultado, o Grêmio foi campeão gaúcho. A história do jogador lhe credencia: acostumado a clássicos e às bolas paradas.
**Fonte JAmazonia

2 comentários:

  1. Alguns da mídia não escondem seu incômodo com a organização do Paysandu, que para eles, se traduz como “lei do silêncio”, “lei da mordaça”, “mistério” e, outras conotações com carga negativa. Infelizmente, é uma versão que tem sido, bastante divulgada e deixa o leitor que acompanha, perplexo, pois, parece mais um apego a velhas formas do passado, que aliás, eles mesmos criticavam como “amadorismo”. É hora de focar mais na criatividade e na qualidade da informação. Nem sempre o melhor caminho é o do menor esforço!

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  2. O “mistério” de Dado é:
    Gilvan por Pablo
    Celsinho por Marcelo Costa
    Cristyan por Roniery
    Que bom que o titular absoluto, cão de guarda Capanema, esteja apto!
    Que venha a leoa!

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