A simples presença do sócio-diretor da RC3 Marketing Esportivo, Marcus Malagoni, durante o evento de apresentação do novo uniforme do Paysandu levou a um efeito imediato: acabaram as especulações de que a parceria entre o clube e a empresa do ex-jogador Roberto Carlos não tinha efeito prático. O acordo entre as partes, inclusive, resultou no período de testes do meia Thiago Grizolli e o atacante Ronaldinho. Se o treinador do Paysandu Givanildo Oliveira aceitar, ambos serão integrados ao elenco.
A chegada e a permanência destes dois jogadores no Papão estão sendo financiadas pela RC3. De acordo com o contrato firmado, o Paysandu pode até lucrar com uma possível negociação desses atletas, restando ao clube a porcentagem de 20%. “Não é porque o jogador vem a custo zero que o Paysandu vai ficar com jogador. Ele pode não se enquadrar no plano do treinador, o jogador pode não jogar o que a gente espera que ele jogue”, conta Luiz Omar Pinheiro, presidente do Papão.
O dirigente bicolor também falou sobre o atacante Moisés, revelado pelo Paysandu em 2010 e negociado com o Santos (SP), após a conquista do título paraense da temporada. Pinheiro informou que o técnico bicolor já deu o aval para a contratação de Moisés. Aspectos burocráticos ainda não permitem o acerto. “Ele precisa retornar ao clube do Uruguai que detém os seus direitos e depois ser emprestado ao Paysandu, mas como a janela de contratação internacional já fechou, ele estaria impossibilitado. Então, os empresários de Moisés fizeram uma consulta à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para saber se o Ipatinga (MG) pode emprestar o jogador diretamente para a gente, sem algum tipo de impedimento”, explica Luiz Omar.
Para aumentar o faturamento do clube
O sócio-diretor da RC3, Marcus Malagoni, revelou que duas empresas estão prestes a firmar patrocínio com o Paysandu. “Estamos às vias de fato para fechar, que é uma industrial têxtil que mexe com grama sintética (Grass Field) e uma bebida de energética (Hiro) que já é patrocinadora do Roberto Carlos e estamos negociando para que seja patrocinadora do Paysandu”.
Segundo Marcus, a tática usada pela RC3 para trazer novos investidores para a Curuzu é de atrelar o nome de Roberto Carlos ao Paysandu. A ideia é condicionar alguns contratos de marketing feitos pela RC3 com novas patrocinadoras para expor suas marcar no clube. “Estamos fazendo todas as vendas casadas dos patrocínios do Roberto Carlos com o Paysandu. Então, a renovação de contrato dele com as empresas que ele já tem, ou com as que ele vier a fazer, todas são casadas, não é uma obrigatoriedade para o patrocinador, mas estamos tentando que todo mundo que patrocinar o Roberto patrocinar o Paysandu, também”, completa.
Para o torcedor bicolor, a RC3 está pensando em apresentar uma proposta para a Lotto, fabricante do material esportivo alviazul, para a produção de um terceiro uniforme com a marca Roberto Carlos, além de realizar uma partida comemorativa de oficialização da parceria entre RC3 e Paysandu com a presença de Roberto Carlos, em Belém. “Algumas outras ações como trazer o Roberto para Belém para fazer um discurso e bater uma bola e fazer um sorteio para que um torcedor jogue com ele na Rússia”, promete Malagoni.
**Fonte Diario do Pará/Bola
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