sábado, 13 de abril de 2013

Bicolores avaliam tempo perdido


Ao desembarcar na capital paraense, por volta das 19 horas de quinta-feira, a delegação do Paysandu foi recebida com carinho por um grupo de torcedores, contentes com a classificação antecipada à segunda fase da Copa do Brasil.
Na manhã seguinte, o elenco participou de treino, sob o comando do técnico Lecheva. Apesar da incerteza sobre o retorno do Parazão, a comissão técnica achou mais prudente prosseguir a programação, uma vez que a diretoria do clube cogitou arranjar um jogo amistoso para este final de semana. De acordo com o preparador, o período de férias forçadas não foi visto com bons olhos, sobretudo por causa do prejuízo no condicionamento dos atletas.
“A preparação física é algo que se tem que planejar muito bem. Você faz um planejamento para o ano inteiro, mas aí tem que replanejar tudo quando isso acontece. Essa paralisação foi horrível para nós”, criticou Wero. Com a decisão favorável ao retorno do campeonato, agora o Papão aguarda o resultado da reunião com a diretoria técnica da FPF para definir o dia do clássico contra o Clube do Remo.
A paralisação, contudo, não foi vista com bons olhos por muitos atletas, que sentiram na ausência de jogos a falta de profissionalismo da entidade. “Perdemos muito ritmo de jogo com esse tempo parado, mesmo assim, não deixamos a desejar diante de uma equipe não muito forte (O São Raimundo-RR). Conseguimos impor o nosso jogo e sair com a vitória, mesmo diante de todo esse tempo parado”, desabafou o goleiro Paulo Rafael, que planeja usar a camisa número 12 em homenagem a grandes apoiadores de sua carreira.
“Se não me engano, o Ronaldo (preparador de goleiro), jogou com a camisa númro 2. É uma homenagem a ele e ao meu avô, que gostava muito do Marcos, ex-goleiro do Palmeiras. São figuras que me inspiraram, se puder cumprir a promessa, ficarei muito feliz”.
**Fonte Diário do Pará

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