O problema para contratar e dispensar é o mesmo, dinheiro. Além da contratação de pelo menos mais três jogadores, agendados pelos cartolas, de oito a dez devem sair. A lista de dispensas, prometida para os próximos dias, é algo que mexe com a cabeça de muitos dos que treinam na Curuzu. Ou, a falta dele. Dois dos atletas que estavam sendo sondados pelos bicolores foram emprestados a outros clubes, concorrentes dentro da Série B do Campeonato Brasileiro. Ao mesmo tempo, o clube se aproxima de um reforço local: Aleílson.
O atacante marabaense, de 28 anos, já teria a certado tudo com o Paysandu, dependendo apenas do aval da diretoria do Paragominas. Como o Jacaré está desclassificado da Série D, dentro da Curuzu sua chegada nos próximos dias é dada como questão de tempo. Além do ataque, Arturzinho pediu mais um meia e um lateral direito.
Os dois que ficaram longe do Papão atuam justamente nas posições consideradas carentes pelo treinador. O lateral direito Leandrinho, do Cruzeiro-MG, foi emprestado ao Boa Esporte-MG. Já o meia Geovani Augusto, que é paraense e criado na base do próprio Paysandu, foi para o ABC-RN.
Se a saída de atletas é sempre um assunto espinhoso para os boleiros, a chegada de novos companheiros é encarada como uma situação normal para quem já está no elenco. O atacante Marcelo Nicácio ressaltou que as trocas de comando quase sempre acarretam em reformulações dentro dos planteis, sendo que o time paraense está em seu terceiro técnico na competição - sem contar com o interino Rogerinho Gameleira.
"O certo é contratar antes, por isso temos o campeonato estadual, mas já estamos no terceiro treinador, não é? Então, cada um tem o seu estilo, sua cabeça, ele contrata porque acha que está precisando. Aqui todos são profissionais. Isso é a diretoria que contrata. Se chegar para nos ajudar, vai ser bem recebido. O futebol é uma empresa, e vão chegar novos e vão sair outros. Temos que mostrar para eles que o grupo é unido e quem está aqui precisa mostrar capacidade."
Nicácio afirma que espera que contratações e dispensas sejam feitas com rapidez. "Tomara que isso possa se acertar o mais rápido possível, porque todos querem tirar o Paysandu dessa situação e chegar ao final do ano com a missão cumprida", explicou.
**Fonte JAmazonia
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