Foi preciso o Paysandu atingir as últimas posições da tabela para que a diretoria, na figura do presidente Vandick Lima, assumisse de fato o futebol do clube, muito embora, nunca tenha fugido de suas responsabilidade, mas algumas vezes atrapalhado pelo excesso de mãos que, ora bajulavam, ora atrapalhavam. Assim, o crescimento tão sonhado ganha corpo por todos que carregam a esperança de devolver ao Paysandu seus dias de glória.
“Nós chegamos num momento de emergência, e se você analisar, faz um mês que estou aqui, e só agora tenho a noção exata das coisas. No início, é muita informação, é muita gente ajudando e você tira pouco de você próprio em relação as coisas que têm que ser feitas. Agora as coisas estão indo à minha maneira”, garante o técnico Arturzinho, com a contratação de seus atletas.
“O que pesou para a gente no primeiro turno foram alguns jogos que não pontuamos dentro de casa. Se você pegar alguns jogos que perdemos, contra o América-MG, o próprio Icasa-CE, estaríamos em uma situação melhor. Esse é o primeiro ponto: procurar vencer nosso jogos em casa e depois somar pontos fora. Fazer um ponto só é bem pouco, teríamos que pontuar mais, por isso nos encontramos nessa situação ruim”, analisa o volante Zé Antônio.
E lá em cima, onde as decisões são tomadas? Alguma coisa mudou? Na opinião de quem, de fato manda, não há obstáculos para o sucesso da equipe, exceto os naturais da competição, chamados de clubes. “Depois da saída do Oscar Yamato (ex-gerente executivo de futebol) e do Clodomir Araújo (ex-diretor de futebol), eu resolvi que precisava estar à frente das questões ligadas ao futebol, e não paramos de trabalhar desde então para mudar o rumo do Paysandu neste segundo turno. Estamos atrás dos reforços, confiamos no nosso grupo e no que ele pode nos trazer”, acredita e reza, Vandick Lima.
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