'Temos que arriscar'

A receita é de Vânderson, que quer vencer o Palmeiras. "Ninguém facilita para a gente".

Mesmo que o Paysandu vença o Palmeiras logo mais, o time paraense não deixa ainda o Z-4, pois está a três pontos do primeiro fora da zona do rebaixamento, o ABC-RN, que tem 39 pontos. Entre os jogadores, ainda permeia o sentimento que dá para escapar dessa. Mesmo discurso de dois meses atrás, quando começou a se martelar uma palavra: atitude.

"É um grupo e todos acertam e erram justos. Espero que amanhã (hoje) a gente consiga uma boa vitória para nos mantermos vivos", afirmou o volante Vânderson. "Conversamos que não podemos facilitar para ninguém, ainda mais para uma equipe qualificada. A gente vem tendo muitas dificuldades e temos que dificultar para os outros. A gente tem que arriscar, procurar ajudar a equipe. Precisamos de uma atitude diferente para que a gente saia dessa", completou o goleiro Matheus.

O camisa um do Papão vem sendo um bom destaque desde que virou titular, mas a inconstância da marcação bicolor vem sendo um problema em todos os setores do time. "A gente sempre conversa, mas a bola é imprevisível. A gente treina uma coisa e não acontece, ou então é mérito do adversário. Contra o Oeste-SP foram dois gols muito rápidos, assim como foi contra o Joinville-SC. Algo que não pode acontecer com um time que vive essa situação."

Segurança - Os servidores da Segurança Pública do Estado - bombeiros, policiais civis e militares e Detran-PA - se reuniram ontem mais uma vez para discutir a possibilidade de os órgãos entrar ou não em greve por tempo indeterminado. Por enquanto, não há paralisação. Mesmo que houvesse, o assessor de imprensa da PM, major Leno Carmo, já havia confirmado policiamento para o jogo entre Paysandu e Palmeiras-SP. "Não estamos considerando essa possibilidade de greve, até porque é considerado um crime militar. A Polícia Militar trabalha com o planejamento da partida entre Paysandu e Palmeiras em caráter normal e o policiamento será mantido", garantiu o major Leno, sem confirmar o número de policiais que trabalharão no confronto.

**Fonte JAmazonia