Rafael Tavares mostra bom preparo físico no retorno ao papão
Com a saída de Raul, o Paysandu ainda procura por mais um homem de armação para reforçar o grupo para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, o elenco tem para a posição o jovem Araújo, Marcos Paraná, Rafael Tavares e Héverton. Este último não se encaixa muito bem nessa definição, pois atua mais como um segundo homem de ataque. Com isso, Paraná e Tavares passam a ser, dentro da Curuzu, as principais opções até que chegue mais gente.
Rafael Tavares foi o último meia que chegou ao clube. Como estava inscrito apenas para a Terceirona, ficou de fora da reta final do Campeonato Paraense. Nas três partidas em que esteve em campo, teve atuações boas e ruins. Sabedor de que precisava melhorar para ganhar espaço, aproveitou os 15 dias de férias para se preparar fisicamente por conta própria. Quando voltou, chegou a surpreender a comissão técnica.
Na disputa pela camisa 10 do Papão, ele se diz pronto para encarar o desafio. Ele se lembra das duas últimas temporadas, quando conquistou um acesso depois de ter passado por uma grande frustração. Abaixo, ele comenta o que acha que pode acontecer com o Paysandu e como vê o elenco atual.
Em parte do primeiro semestre você só podia participar de alguns jogos do Paysandu. Agora, está liberado para todos. Isso muda alguma coisa nos treinamentos, saber que pode estar em campo assim que o treinador quiser?
Rafael Tavares - Muda, sim. Agora, a gente treina para poder jogar sempre, sem separação. Por isso, tenho que me focar mais ainda para mostrar ao treinador que posso jogar. Cheguei melhor do que fui para as férias, porque estou muito concentrado em poder jogar.
Antes do começo da Série C, o elenco traçou uma meta de pontos que não foi alcançada. Mas, mesmo em quinto, o Paysandu tem a mesma pontuação do terceiro colocado. Depois dessa parada, com alguns reforços, o Papão volta mais forte para o restante do Campeonato Brasileiro?
Rafael Tavares - O Paysandu vai chegar, pode ter certeza disso. Ano passado, na Luverdense-MT, perdemos alguns jogos bestas e, ainda assim, chegamos. Independente de ser o primeiro ou quarto, o importante é chegar jogando no mata-mata. Ano retrasado, ainda na Luverdense, nos classificamos com cinco rodadas de antecedência e, depois, não ganhamos mais de ninguém. Contra a Chapecoense-SC, levamos uma “taca”, ao contrário do ano passado, quando foi tudo muito brigado. Então, o importante é chegar forte no mata-mata.
Essas experiências, em não subir e subir, te deixaram mais preparado para encarar a tentativa de mais um acesso?
Rafael Tavares - Claro que sim. A experiência foi que, independente de ser primeiro ou quarto do grupo, o importante é continuar jogando forte. Esse foi um erro de dois anos atrás, o que não foi repetido em 2014, quando deu tudo certo. É importante ter essa experiência.
O técnico Mazola Júnior saiu por motivos pessoais e a diretoria acreditava no trabalho dele. Você acha que o Paysandu está no caminho certo, mesmo com a troca de treinador?
Rafael Tavares - Tem que haver essa continuidade, o trabalho vinha sendo bem feito, o time vinha bem. Mudou a comissão técnica e o Vica vai acrescentar ao que de bom vinha sendo feito. A gente tem que prestar atenção ao que ele vai mandar a gente fazer, porque acredito nesse elenco.
**Fonte JAmazonia
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