O 10 do Paysandu será o meia esquerda paraense Rogerinho. O peso, a mística que envolve a camisa, está aparentemente entregue a um jogador capaz de dar a resposta que o Papão precisa. Com dois títulos paraenses no currículo, Rogerinho foi campeão em 2005 pelo Remo e em 2006 pelo Paysandu, além de passagens satisfatóriqs por clubes grandes do futebol brasileiro, como Bahia e Ceará, o apoiador lida com o que considera uma retomada. “Estou de volta depois de nove anos”, lembrou, sobre a última passagem pelo futebol paraense. “Só espero fazer o meu melhor. Tive oportunidades anteriores e consegui ser campeão. Poder retornar é um desafio na minha carreira. Espero, junto com os meus companheiros, que possamos fazer um grande jogo.”
Rogerinho evoluiu tecnicamente nos últimos treinamentos. Além de conversar com Yago Pikachu, preocupado com o posicionamento em campo, o jogador também passou a concentrar a responsabilidade por ditar o ritmo de jogo, como um legítimo camisa 10. “A cada treinamento, tenho conseguido uma evolução. Fico feliz por estar trabalhando forte e, se Deus quiser, já nessa segunda-feira, espero fazer um grande jogo.” Um problema, no entanto, ainda é a falta de um ritmo de jogo mais adequado. “Estou há praticamente três meses sem poder jogar. Mas chegou a hora, precisamos ter equilíbrio porque a competição vai ser muito rápida, vamos jogar com a cabeça no regulamento e fazer um grande jogo na nossa estreia.”
Aos 30 anos, o atleta sabe que o seu retorno ao futebol paraense tem um significado, além dos mais visíveis. Ele precisa ser uma das referências do novo time bicolor. “Quando disputei meu último campeonato, era jovem. Adquiri certa experiência, hoje. Isso tem me ajudado muito. Tudo o que eu aprendi, se eu poder ajudar meus companheiros mais jovens, ficarei feliz.”
Uma das qualidades do meia é a sinceridade. Ele, por exemplo, alegou desconhecer o Gavião. “Vou te ser sincero, não tenho muita coisa para falar da equipe adversária, mas eles merecem todo o nosso respeito. Será um jogo difícil, se não tivermos ligados do começo ao fim, poderemos ser surpreendidos. Mas, creio que estamos preparados e motivados”.
**Fonte JAmazonia
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