Além do treinador Dado Cavalcanti, o bicolor terá outros estreantes no jogo de hoje à tarde
Dado Cavalcanti não é o único debutante no clássico-rei da Amazônia. Na provável equipe titular, há outros três jogadores que devem sentir o gosto doce, ou amargo, de disputar o jogo pela primeira vez. São o goleiro Emerson, o meia Radamés e o atacante Aylon. Dos três, Radamés falou sobre o assunto e disse que vive uma expectativa crescente. “Nunca joguei um Re x Pa, mas acredito que seja igual a um Fla-Flu, a um Grêmio e Internacional, enfim, a esses grandes jogos do Brasil. Sei como a torcida se mobiliza em dias de clássico, e estou ansioso”, frisou Radamés.
O meia do Paysandu foi político, quando questionado sobre a qualidade do time do Remo. Segundo Radamés, ele viu alguns jogos do adversário pela televisão.
Aos 28 anos, Radamés, no entanto, sabe que não há por que temer a pressão do maior clássico da Amazônia. Criado na base do Fluminense, o carioca já atuou em clássicos na sua terra natal e citou um jogo como inesquecível. “Foi um Fluminense e Vasco em uma semifinal de Campeonato Carioca”, disse, referindo-se a uma partida de 2005, quando o volante tinha apenas 18 anos. “O jogo foi para os pênaltis e eu bati o último pênalti. Fiz o gol e a gente foi para a final. Havia 95 mil pessoas no Maracanã. O Romário jogava no Vasco”, disse, saudoso. “Tenho assistido a alguns jogos do Remo, é uma equipe de qualidade, sei dos jogadores que têm lá. É um clássico e todos virão empolgados”.
A questão é saber se o momento de instabilidade do Papão vai influenciar. Durante a semana, o presidente do clube, Alberto Maia, e a diretoria de futebol fizeram questão de se reunir com o plantel, e em tom de cobrança. “A cobrança é normal para um time grande como o Paysandu. Nem precisa dizer que vencer um clássico é sempre muito bem-vindo. Qual presidente, qual jogador que não quer ganhar um clássico?”
**Fonte JAmazonia
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