Com um plantel caro para os padrões locais, equipe de Dado Cavalcanti ainda enfrenta irregularidade
O elenco do Paysandu tem a maior folha salarial do Campeonato Paraense, com pagamentos mensais se aproximando da faixa de R$ 600 mil. O valor é significativo para o padrão do futebol paraense, mas coerente para um clube que se prepara para disputar a competitiva Série B do Campeonato Brasileiro. Para se ter uma ideia, e a título de comparação, o Botafogo-RJ paga aproximadamente R$1,5 milhão. O alvinegro carioca é o primeiro adversário do Papão na disputa da Série B, em partida marcada para o dia 8 de maio, no estádio do Mangueirão.
A questão é que o patamar financeiro do Papão ainda não se traduziu em um futebol incontestável, apesar da última vitória por 3 a 1 contra o Remo, tanto que o time naufragou na fase classificatória da Taça Cidade de Belém, o primeiro turno do estadual. Antes de passar pelo rival com relativa tranquilidade, os bicolores lidavam com o risco de uma nova eliminação prematura do estadual. No âmbito geral, a campanha se estabelece com 12 pontos, com quatro vitórias e três derrotas. Números somente regulares que conduzem o Papão à terceira colocação da classificação total do Parazão.
O grande problema do time ainda é a irregularidade. No início da temporada, o plantel foi reformulado. Do time titular, utilizado no último domingo, apenas Yago Pikachu, Pablo, Augusto Recife, Ricardo Capanema e Bruno Veiga são remanescentes da campanha de 2014. Por conta das mudanças, o Papão tem um inimigo número 1, que é a irregularidade. Por enquanto, os altos e baixos em meio aos jogos é um drama que se traduz também pelo excesso de dúvidas que pairam sobre parte da equipe titular.
Um dado acaba sendo positivo. O intenso calendário, com jogos a cada três dias, provoca rodízio entre as peças disponíveis, o que leva a definições mais específicas por parte da comissão técnica. São vários pontos chave que carecem de resolução imediata, diante dos jogos decisivos que estão prestes a acontecer.
**Fonte JAmazonia
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