Últimas Vitórias ficam para trás e equipe vai em busca do grande objetivo no próximo domingo: a Copa Verde
Assim que foi concluída a missão de passar de fase na Copa do Brasil, com o triunfo diante do Águia Negra-MS, por 2 a 0, na última quarta-feira, os jogadores do Paysandu já falaram abertamente do desafio contra o arquirrival Clube do Remo, o segundo em exatamente uma semana. Dessa vez, no entanto, o encontro de bicolores e azulinos será válido pelo jogo de ida das semifinais da Copa Verde. Portanto, terá um caráter decisivo.
E, ao que parece, pelo menos com relação a comissão técnica e jogadores do Papão, a vitória contra o adversário no último domingo, 29, já foi definitivamente enterrada. Apesar da diferença de qualidade técnica e tática, exibida pelos dois times, no jogo anterior, ninguém é capaz de se proclamar favorito na Curuzu. A lógica é de evitar esse fardo, o que teria o poder de atrapalhar a missão de chegar à final da Copa Verde - o título é tratado com prioridade no Paysandu.
O primeiro discurso nesse sentido partiu do treinador alviceleste, Dado Cavalcanti. Ele considerou que o novo comandante técnico azulino, cujo treinador é Cacaio, tornará a partida com circunstâncias diferentes da anterior. “O próximo jogo é diferente do que foi o anterior. Esperamos dificuldades diferentes, adaptações diferentes, e vamos ter a tranquilidade para preparar a equipe para o clássico”, frisou Dado, mentor de um esquema tático que foi amplamente superior aos dos remistas, no último confronto. Dado pôs o volante Ricardo Capanema marcando individualmente Eduardo Ramos, o camisa 10 do Remo, e por essas e outras razões, construiu uma vitória incrivelmente tranquila.
Entre as estratégias de Dado, também foi insistir em um jogo veloz, para cima de uma zaga intranquila do Remo, além de priorizar o toque de bola, e o avanço do lateral Yago Pikachu. O meia Jhonnatan atuou com liberdade, e foi um dos melhores jogadores da partida. Apesar do êxito na missão anterior, Dado não cogita repetir precisamente este esquema tático, por considerar que cada jogo tem uma história específica.
E, além disso, como o elenco está imerso em uma temporada competitiva e repleta de jogos oficiais por três competições simultâneas, casos de Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Copa Verde, as modificações na base da equipe titular acabam sendo necessárias. “É natural que aconteçam as alterações, e o importante é que o nível não está caindo”, detectou, avaliando que a preparação física é uma variante que carece de análise a cada partida. “Alguns jogadores sentiram muito a forma do trabalho, assim que cheguei, mas agora já estão adaptados e condicionados. O que temos que fazer, na minha visão, é trabalhar em cima de desconforto. A gente precisa correr, marcar, partir na diagonal. Essa intensidade que me agrada”, explicou.
**Fonte JAmazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário