Papão pega o CRB-AL para acabar com sequência de jogos sem vitória e manter chances de chegar na elite
Para o volante e capitão do Paysandu Fahel, a definição da partida de hoje, contra o CRB-AL, é simples, mas carregada de simbolismo. “Essa é a nossa final”. Já o treinador bicolor, Dado Cavalcanti, crê que o momento é de eliminar o azar e voltar ao caminho das vitórias. “Temos que fazer o nosso jogo, tirar esse zica dos resultados ruins e é esse o nosso objetivo”. Embora diversos, os dois discursos abordam a necessidade de o Papão vencer o time de Mazola Jr, para manter as chances de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Paysandu e CRB medem força pela 33º rodada do Brasileirão da Série B, no estádio Mangueirão, a partir das 16h30 (horário de Belém).
O momento dos bicolores, no entanto, não é favorável. O declínio técnico é inquestionável, exposto nos números recentes da competição. A equipe somou apenas dois dos últimos 18 pontos possíveis. São seis partidas sem saborear o gosto da vitória. Mas existe a crença que a fase ruim pode ser dizimada. Até porque, o próprio Paysandu já se credenciou ao acesso à Primeira Divisão anteriormente, fazendo bons jogos e conquistando resultados expressivos. Chegou a ser líder e, por algumas rodadas, vice-líder da competição. O desce e sobe da campanha mantém o Paysandu na sétima posição, com 49 pontos, distante cinco pontos do G-4. Se a matemática já não é algo tão positivo, o treinador Dado Cavalcanti e seus comandados a esquecem momentaneamente. “Hoje, não penso na pontuação. Não adianta pensarmos na construção de pontos que temos a construir, se não vencermos a próxima partida. O nosso objetivo é vencer o CRB. Falei aos jogadores: nós não precisamos de 65 pontos, nós precisamos de uma vitória, dar o primeiro passo, para sair da inércia”, enfatizou Dado.
A equipe titular é como se fosse um segredo de Estado. Ninguém tem certeza e só será revelada uma hora antes de a bola rolar, embora há quem se antecipe e projete um meio-campo povoado por três volantes e um ataque composto por outra tríade. Do lado regatiano, o mistério também é uma arma utilizada. A tática, aliás, é comum do trabalho do treinador Mazola Jr, ex-comandante bicolor. “Sábado, às 16h30, a imprensa vai ficar sabendo”, ressaltou, quando questionado sobre a escalação titular. Ingredientes de uma final estão postos e já passou da hora de o Paysandu provar que ainda tem fôlego para sonhar com o G-4.
**Fonte JAmazonia
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