Aparentemente, a quantidade de modificação na equipe titular pode soar como um problema para a comissão técnica do Paysandu, em meio a reta final do Campeonato Brasileiro e diante da obrigatoriedade de uma arrancada rumo ao G-4. No entanto, a interpretação do treinador Dado Cavalcanti não é de um fato ruim. “Não acho que seja assim. Ruim seria se eu não tivesse opção. Tendo opção, não acho que seja ruim”, explicou.
Do tropeço diante do América-MG para o jogo de hoje, Dado Cavalcanti perdeu o zagueiro Gualberto e o atacante Aylon. Gualberto está lesionado e fora de combate até o fim da Série B. Já Aylon está suspenso. Em contrapartida, o meia Ricardo Capanema, símbolo de raça na equipe, está à disposição, livre de uma suspensão que o tirou da última rodada. “Acho que é positivo ter opções como o retorno do Ricardo Capanema. Ter o Betinho voltando a jogar em alto nível”, analisou Cavalcanti, citando o substituto provável de Aylon.
Dado está inclinado a jogar com dois atacantes de área, Leandro Cearense e Betinho, mantendo o velocista Welinton Jr. no ataque, embora também se desdobrando e fazendo uma função semelhante a de um quarto homem de meio-campo. A dúvida é quem atuará como meia-armador. Aliás, a posição é um problema frequente. Roni, elogiado pela postura na última partida, é o mais credenciado nesse momento. No miolo de zaga, a vaga de Gualberto será de Fernando Lombardi.
Nas outras posições, o time mantém a base para enfrentar um adversário, de certa forma, desconhecido. “Nessa semana, trabalhei mais o nosso esquema. O que podemos fazer, independente do nosso adversário. Sei que vai acontecer alguma novidade, não sei qual. Com relação ao nosso adversário, estamos indo com uma interrogação na cabeça. Mas estamos indo com muita certeza com relação a nossa equipe”, enfatizou o treinador bicolor, quando induzido a falar sobre o momento de mudanças efetivas entre os titulares do Mogi Mirim-SP.
**Fonte JAmazonia
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