Todo Re-Pa revela personagens folclóricos que passam pelo futebol paraense e nesse primeiro Clássico Rei da Amazônia do Parazão, ao menos no Paysandu, ele já está eleito. Se você pensou em Zé Augusto, esqueça, esse já nem precisa mais concorrer a uma vaguinha nesse seleto grupo, pois virou hours concours. A bola da vez veio da terra em que ninguém nasce, mas estreia, a Bahia, e se chama Sílvio Mendes da Paixão Júnior, ou apenas Mendes.
Conhecido por suas habilidades no ataque bicolor e na relação com seus ‘fãs’ pelo mundo virtual, o atleta diz que prepara surpresas, caso faça a bola balançar a rede no Mangueirão. “Têm umas coisas preparadas aí, caso saia gol. Espero que o torcedor compareça, é lógico que eu respeito a equipe adversária, mas vou procurar a oportunidade de marcar gol para que fique uma coisa bonita”, antevê.
Como não pretende revelar antes da hora o que intenciona aprontar em seu primeiro Clássico Rei da Amazônia, Mendes recorda uma das suas, da época em que jogava no Peñarol do Uruguai. “Eu já disputei clássicos pelo Bahia e pelo Vitória, mas a parte mais engraçada foi em um jogo em que eu estava no Peñarol, quando disputei um clássico contra o Nacional em que fiz três gols e, no terceiro, coloquei toda a imprensa reunida e pedi para sambarem. Mas os uruguaios não sabiam sambar, aí ficou uma coisa bem engraçada, foi bom”, diverte-se.
Enquanto a imprensa esportiva paraense que estará na cobertura do jogo de hoje, no Olímpico do Pará, fica na expectativa para saber se vai ser posta em uma autêntica roda de samba da Bahia, Mendes explica que esse tipo de brincadeira não significa menosprezo pelo time opositor. “Tudo o que tiver uma coisa positiva é importante para o futebol brasileiro, mas é lógico que se trata de um clássico e é preciso respeitar a equipe adversária, agora, dentro das possibilidades, vou procurar estar bem posicionado para fazer os gols”, planeja, com cara de quem quer comer a bola!
**Fonte Diário do Pará
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