O segundo turno do Campeonato Paraense começa amanhã para o Paysandu, que enfrenta o Castanhal, às 20h, fora de casa. O time que entrará no gramado do Maximino Porpino, no entanto, deve ser bem diferente em relação à equipe titular habitual. Desgaste físico, lesões e suspensões farão com que o time tenha baixas obrigatórias. O zagueiro Ari, o lateral direito Sidny e o atacante Rafael Oliveira, por exemplo, devem ser poupados, porque sentem lesões. O volante Billy também deve ficar de fora, mas este será encostado por ter participado de todos os jogos do Papão em 2011. Já o lateral esquerdo Elton Lira e o volante Alisson cumprirão suspensão automática.
Contra o Bahia, pela Copa do Brasil, Ari, Sidny e Rafael Oliveira jogaram no sacrifício. Amanhã, o trio deve ficar de fora porque dificilmente ficará de fora do jogo de volta contra o Tricolor de Aço, quarta-feira, 6, em Salvador (BA). "Conversamos com o treinador [Sérgio Cosme] e faremos um trabalho regenerativo com este grupo de atletas vindos de uma sequência de jogos, porque vamos ter um jogo decisivo contra o Bahia na quarta-feira", explicou o preparador físico Antônio Teles, o "Pompeu".
"Isso não quer dizer que abriremos mão do segundo turno. Ao contrário, os jogadores que ficarem de fora desse jogo vão trabalhar para que possam recuperar sua boa forma e ficar à disposição do treinador."
O zagueiro Ari confirmou que está fora do jogo contra o Japiim. "Vou descansar para viajar e, se tudo der certo, conseguir um fato histórico, a classificação [para a terceira fase da Copa do Brasil]", afirmou.
O jogador comemorou sua boa atuação na quarta-feira e ressaltou que o Paysandu tem chances de trazer a classificação da capital baiana. "Fico feliz porque tem sido uma crescente e os elogios estão chegando. Felizmente, fui bem, na superação", disse.
"Temos que respeitar o Bahia, porque não é à toa que o clube está na Série A. Conheço o técnico deles e sei que é um estrategista. Temos que ter inteligência e equilíbrio", completou.
Segundo Pompeu, o desgaste dos jogadores pode ser explicado principalmente por conta dos gramados ruins em que as partidas do Campeonato Paraense são disputadas. Ele, no entanto, ressaltou o fato de, em sete das últimas dez partidas, a equipe ter terminado o jogo com dez atletas. Isto gerou uma sobrecarga de esforço, na opinião do zagueiro."
Foram sete jogos que acabou com dez elementos: Penarol-AM, São Raimundo, Independente, em Tucuruí e aqui, Penarol de novo, os dois jogos com o Cametá e o de ontem [quarta-feira], com o Bahia. Acabar a partida com dez elementos é uma sobrecarga muito grande: em um jogo de 11 contra 10, você tem que se desdobrar em dois. Há a questão do campo também", comentou Ari.
**Fonte JAmazonia
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