domingo, 4 de maio de 2014

Papão conquista um ponto


Paysandu foi taticamente muito bem, mas teve pouca inspiração. O CRB-AL teve muita vontade, mas quase nenhuma lucidez. Com isso, o encontro entre esses dois times ontem à noite, no estádio Gerson Amaral, em Coruripe (AL), não poderia ter tido outro desfecho que não um empate sem gols e raros momentos de perigo. Mais forte na marcação e saindo pouco ao ataque, ainda assim o time paraense teve nos instantes finais da partida as duas principais chances para chegar à vitória. Mas foi pouco. Ainda assim, o ponto fora de casa valeu a liderança momentânea do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, pelo menos até o fechamento da segunda rodada, hoje.


Com quatro pontos, o Papão voltará a jogar como mandante no próximo sábado em boas condições de manter-se entre os quatro primeiros da fase. No sábado, o bicolor encara o ASA-AL, mais uma vez em Castanhal, no estádio Maximino Porpino, no segundo dos três jogos de suspensão sem a presença da torcida. O CRB vai jogar mais uma vez em Coruripe, dessa vez contra o Crac-GO.

Entre os jogadores, ficou a certeza de que o time ficou devendo em alguns aspectos, mas, ao mesmo tempo, a valorização do ponto conquistado fora de casa. “Foi um jogo difícil. A gente vem de uma temporada forte e, mesmo assim, criamos boas jogadas no fim do jogo. Conseguimos mais um ponto para o campeonato, o que é importante”, afirmou o meia Bruninho. “Entramos sempre para ganhar. Mas se não der os três pontos, um é importante. Agora é voltar para casa e buscar mais uma vitória”, completou o volante Augusto Recife.

O volante Zé Antônio salientou os tempos distintos do Paysandu, com o primeiro tendo dificuldades e o segundo com mais segurança. “Sabíamos que seria difícil. No primeiro tempo, mais marcamos. No segundo, os espaços apareceram, o que era normal, e as chances foram criadas. Não saímos totalmente satisfeitos porque tivemos chances, mas levamos um ponto importante.”

O mesmo foi salientado pelo meia Marcos Paraná, que lamentou o cabeceio defendido pelo goleiro nos momentos finais da partida, na melhor chance do jogo. “O professor conseguiu organizar melhor o time no vestiário. Passamos a marcar melhor e a armar melhor. Ainda tive uma grande chance no final, finalizei bem, mas o goleiro dele teve méritos.”

**Fonte JAmazonia

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