domingo, 14 de dezembro de 2014

Aposta no mesmo perfil

Assim como Mazola Júnior, Sidney Moraes chega à capital paraense com ganas de crescer na profissão

O comando do Paysandu já decidiu e, dificilmente, fugirá de uma lógica traçada desde o fim da temporada 2013, relacionada à comissão técnica bicolor. A bandeira levantada é que o ideal é o investimento em treinadores com alguma rodagem no cenário nacional e, principalmente, com sede de afirmação. A parceria desejada é que o treinador e o clube cresçam lado a lado, a exemplo do que ocorreu com Mazola Júnior este ano. A aposta tem como base também evitar que o salário do treinador inflacione a folha salarial do clube.   
As experiências malsucedidas do clube em treinadores em fase de declínio na carreira, embora com um currículo vasto, como Arthurzinho, Givanildo Oliveira e Vagner Benazzi, apostas de 2013, estão definitivamente descartadas pelos integrantes do grupo intitulado “Novos Rumos”, no comando do Paysandu há dois anos e que se reelegeu para um novo mandato durante o biênio 2015 e 2016, dessa vez, sob a administração do advogado Alberto Maia, sucessor de Vandick Lima.   
Foi assim que o Paysandu resolveu acertar com Sidney Moraes, com passagens por clubes do porte do Náutico-PE e América-RN, e por outras agremiações de porte menor como o Icasa-CE e Boa Esporte-MG. A negociação durou apenas três dias. Foi o suficiente para a diretoria identificá-lo com o perfil desejado para o comando técnico de 2015. 
Para chegar a conclusão, os diretores colheram informações e resolveram partir para o contato, via telefone, com o profissional. “Nos contatos que fizemos, chegamos ao nome do Sidney. Antes de fazer a proposta, conversei com ele sobre outras coisas, acabamos se alongando. Acabamos tendo uma identidade”, esclareceu Roger Aguilera, diretor de futebol do Paysandu, um dos responsáveis pela montagem do plantel.
Aguilera, como de praxe, não mediu palavras para identificar o que pesou para a conclusão da negociação que levará Sidney Moraes a comandar o Paysandu no Campeonato Paraense, Copa Verde e Copa do Brasil, podendo se estender para o Brasileirão da Segunda Divisão. “Não ficamos só no nome dele, conversamos com outros treinadores que poderiam dirigir o Paysandu na temporada de 2015, entre todos, chegamos no nome do Sidney por ser um cara jovem, que quer vencer dentro do futebol, conquistar o seu espaço”, frisou Aguilera.
Sidney foi a opção escolhida após a frustração das transações com Mazola Júnior, que tinha prioridade, mas a proposta do treinador divergiu financeiramente do que o clube havia planejado. Sem confirmação oficial, comenta-se nos bastidores do clube que Mazola tenha feito um proposta de R$ 100 mil por mês, para rateio entre o treinador e dois integrantes da comissão técnica. O fato é que o valor inviabilizou qualquer acordo. Sidney Moraes, além do perfil técnico se enquadrar, também aceitou vencimentos abaixo dos R$ 50 mil por mês, também incluso salários de auxiliares.
**Fonte JAmazonia

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