domingo, 15 de março de 2015

Técnico faz avaliação das primeiras semanas

Com apenas 33 anos de idade e um currículo que inclui passagens por 14 clubes, o pernambucano nascido na cidade de Arcoverde, Luis Eduardo Barroso Cavalcanti, o Dado Cavalcanti, é, com toda a certeza, o técnico mais jovem a comandar o Paysandu em 101 anos de existência da agremiação.
O treinador dirigiu pela primeira vez o time bicolor na goleada imposta ao Nacional-AM (4 a 1) e, ontem, ficou de estrear no Parazão diante do Castanhal. O cartão de visita não poderia ter sido melhor. Dado se mostra confiante e já faz planos para o Nacional, conforme revela na entrevista a seguir.
O senhor acha que o Paysandu já deve, este ano, buscar uma vaga na Série A do Brasileiro de 2016 ou apenas se manter na Segundona, se preparar melhor para no futuro alçar voos mais altos?
O foco sempre será subir para a Série A, sabemos das dificuldades, porém vamos em busca de ficar entre os quatro primeiros e assim subir. Esse é o desejo de todos que estão aqui no clube.
A conquista do Campeonato Paraense e da Copa Verde podem de certa forma ajudar na participação do time no Brasileiro?
Com certeza absoluta. Com essas conquistas vamos ganhar uma força a mais, uma moral maior e vamos conquistar também um dos nossos maiores objetivos que é colocar de volta o Paysandu a um torneio internacional, o que é sempre de grande importância para o clube e sua torcida.
Pelo que o senhor já pôde ver, o atual elenco do Paysandu está no nível de uma Série B ou o clube vai ter de contratar no futuro?
Estamos organizando a equipe e iremos avaliar as posições nas quais tivermos deficitários e, assim, reforçar estes setores para o Brasileiro. Todos os clubes que disputam a Série B vão fazer isso.
Como está sendo para o senhor trabalhar pela primeira vez no futebol do Pará. O nível é o mesmo de alguns outros centros em que o senhor já trabalhou?
O futebol está muito igual, muito nivelado. Não existe mais essa de clube fraco e clube forte. Existe sim o peso da camisa, a tradição, como se diz, e aqui no Pará já deu para eu perceber que as torcidas são muito ativas, participativas mesmo e intensas, principalmente nos grandes clubes. Isso você não vê em outros Estados.
O grupo de jogadores está conseguindo assimilar bem a sua metodologia de trabalho?
Estamos implantando uma metodologia diferenciada e que muitos desses atletas não haviam desenvolvido, isso inclui a parte técnica e física, mas já percebi que eles estão assimilando muito bem. Uma prova disso foi no nosso jogo contra o Nacional, em que o time marcou desde o início, não deixou espaço para o adversário jogar, atacou, enfim, fizeram da forma intensa como treinamos.
Que importância teve para o seu trabalho a goleada sobre o Nacional logo em sua estreia?
Acho que foi importante não só para o meu trabalho e o restante da comissão técnico, mas também para o grupo de jogadores, que ganhou mais confiança, não só pelo placar elástico. Espero que o time repita a atuação que teve em outros jogos que vamos ter pela frente.
O Paysandu vai lançar mão dessa grande vantagem que tem para o jogo de volta contra o Nacional no dia 22. Em outras palavras, o time vai jogar com o regulamento nas mãos?
Vamos guardar essa vantagem na gaveta. Precisamos entrar em campo pensando que não temos vantagem nenhuma e que precisamos buscar a vitória. Só após o jogo é que a gente pode pensar em regulamento.
**Fonte Diário do Pará

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