segunda-feira, 25 de maio de 2015

Emerson: ‘Esse é o espírito do Paysandu’

Os primeiros três pontos do Paysandu trouxeram um sentimento de alívio ao grupo e a própria torcida. Do Mangueirão, no último sábado, os bicolores saíram com a certeza de que podem ser competitivos na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. O meia Augusto Recife, que voltou a atuar em ótimo nível, apesar de ter jogado apenas cerca de 15 minutos, considerou que a vitória bicolor foi significativa por uma razão. “Conseguimos a vitória diante de uma excelente equipe, uma das melhores da Série B. Eles têm toque de bola. Nós conseguimos jogar bem, fomos agressivos e conseguimos fazer os gols”, apontou.
O goleiro Emerson voltou a ter uma atuação segura, o time obteve a vitória, mas ele não saiu plenamente satisfeito do Mangueirão. O momento que consumou o gol do Ceará gerou reflexões. Segundo o camisa 1 bicolor, ele pediu para Yago Pikachu não compor a barreira, para evitar ter a visão prejudicada, mas um jogador adversário se posicionou e acabou dificultando. Não foi exatamente um erro, mas Emerson foi enfático. “Tomei um gol no meu canto, e não posso tomar, assumo a responsabilidade. Cada um sabe a sua responsabilidade aqui no grupo”, declarou. No entanto, o peso do resultado final interferiu positivamente. “A gente vive de vitória. Uma hora, ela iria vir. Fizemos um bom jogo, convincentes, esse é o espírito do Paysandu. Sabíamos que seria um jogo difícil, estivemos atentos ao rebote e conseguimos neutralizá-los e foi assim que vencemos”.
O atacante Aylon também seguiu a linha de raciocínio e considerou que o triunfo traz paz para a Curuzu e a sensação de que o grupo está no caminho certo. “Foi importante a vitória do jeito que se estabeleceu, apesar da dificuldade que tivemos. O importante é que o grupo todo ajudou e quem entrou foi bem. O time se postou bem”, frisou o velocista, que foi extremamente participativo e evoluiu a ponto de ser um titular com status de incontestável. Tanto que o que antes era considerado favas contadas, já muda de rumo. A volta de Bruno Veiga, em fase final de recuperação pós-lesão, não está garantida em função da boa fase de Aylon.
“Vamos com o mesmo espírito para o jogo contra o Boa Esporte. Aqui em Belém, ganhamos na insistência. Criamos um identidade, e o clima fica bom no vestiário. Eu procuro sempre ajudar bastante”, ponderou. Aylon se estabelece como um bom parceiro de ataque ao lado do centroavante Leandro Cearense pelo fato de as características se complementarem. “O Cearense fica sempre incomodando os zagueiros. É claro que o Veiga deve voltar. É uma boa dor de cabeça para o Dado (Cavalcanti)”.
**Fonte JAmazonia

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