quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Papellin deixa o Paysandu

A gerência executiva do departamento de futebol do Paysandu, setor responsável pela montagem do elenco, sofrerá uma mudança pontual. Sérgio Papellin vai se desligar do clube depois de uma avaliação rigorosa imposta pela alta cúpula de futebol bicolor. O profissional foi comunicado da decisão no início da noite de ontem, por meio de uma reunião com a presença do presidente do Papão, Alberto Maia. “Eu não fico. Isso já foi definido”, disse, em poucas palavras, Papellin. No microblog Twitter, Maia agradeceu os serviços prestados por Papellin.
Mas a principal divergência entre as partes esteve relacionada a relação custo e benefício da contratação de atletas, indicados pelo executivo. Ele está na Curuzu há duas temporadas, tendo iniciado o seu período na Curuzu ainda na gestão do ex-presidente Vandick Lima. Papellin participou da campanha do acesso à Série B, portanto.  
Este ano, contudo, o questionamento da montagem do plantel atingiu colocou em xeque o trabalho de Papellin. Questionou-se a ausência de um meio-campista com poder de armação, citado como principal problema da equipe que ficou “no quase” na luta pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Outras contratações, sobretudo, do primeiro semestre, também foram analisadas de forma negativa, quando o clube sequer se classificou para as finais do Campeonato Paraense e foi eliminado surpreendentemente da Copa Verde ainda na fase semifinal.
Outra situação que desagradou a direção foi a pressa do então gerente executivo em garantir a renovação contratual do treinador Dado Cavalcanti, bem encaminhada, mas não sacramentada oficialmente. No momento, há dois candidatos para o cargo vago que será deixado por Sérgio Papellin. Diego Cerri, ex-gerente de futebol do Ceará, cuja função também estava envolvida com as contratações do clube, é um nome em voga. Recentemente, Cerri entrou em acordo com a direção do alvinegro cearense e se desligou do clube em meio a campanha ruim na Segunda Divisão. Diego Cerri era gerente de futebol do Ceará desde dezembro de 2012. Por outro lado, ele participou dos títulos cearenses de 2013 e 2014 e da Copa do Nordeste de 2015.
Outra nome que agrada a cúpula alviceleste é o de Renê Simões, que já fez uma função semelhante a de gestor do futebol no Vasco da Gama-RJ. O clube também deve sondá-lo e o problema é convencer Renê Simões a voltar a fazer uma função de dirigente. Na atual temporada, Simões foi o treinador do Botafogo-RJ no Campeonato Carioca e em boa parte da Série B. Foi demitido em um momento em que o time caiu de rendimento, sendo substituído por Ricardo Gomes que reconduziu o Bota ao título da competição nacional.
**Fonte JAmazonia

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