segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tudo por um camisa 10

Presidente do Papão diz que falta de um meia foi o erro em 2015. E que não se repetirá em 2016.

A temporada 2015 está encerrada para o Paysandu. Não conquistou nenhum título, mas a campanha segura na Série B deixa algumas lições para a administração do clube. “Estamos trabalhando na manutenção de um esqueleto, para que não comecemos do zero, como foi este ano. Alcançamos um objetivo inicial que era se manter na Série B. Lamentavelmente, não subimos. Estava nas nossas mãos, não fomos competentes. Mas vamos continuar trabalhando”, declarou o presidente do clube, Alberto Maia.  
Maia garantiu que o Paysandu encaminhou ou já finalizou a renovação contratual de oito jogadores. A situação do lateral esquerdo João Lucas segue pendente. “Sabemos que há clubes interessados no João Lucas. Fizemos a nossa proposta e estamos aguardando. A camisa do Paysandu caiu bem nele. É difícil, mas não é impossível”, considerou Maia.
Sobre contratações de atletas para o ano que vem, a mais esperada será a de um meio-campista. “Não contratamos o camisa 10 esse ano. Fomos incompetentes nessa contratação. Não conseguimos um camisa 10 à altura do Paysandu. O novo executivo de futebol vai somar nesse sentido”, continuou Maia.
O novo grupo do Paysandu vai se reapresentar dia quatro de janeiro. É provável que o grupo saia de Belém para realizar uma preparação específica para o Campeonato Paraense.  “Estamos tentando conseguir um local adequado para iniciar uma preparação forte e tranquila. Em Belém, não encontramos esse local. O desejo é sair de Belém. Até porque temos que entrar fortes e pensando em ser campeões a qualquer custo.” O plantel terá 32 jogadores.
Por fim, falando sobre a proposta de Dado Cavalcanti relacionado a contrato de quatro meses, o período do Campeonato Paraense, Alberto Maia foi enfático. “O Dado é sensato, não é técnico de esquema, conheço o trabalho. Independente do Campeonato Paraense, queremos que ele continue. A ideia é terminar o ano de 2016 com o Dado. Mas ele tem a opinião dele e acha que seria impossível a permanência caso ele não ganhe o Paraense.”  
A fama de um clube que paga os salários em dia e com calendário definido se junta à condição de um time de massa. Dessa forma, o Paysandu se torna atraente para parte significativa do plantel. A reportagem já conversou com Leandro Cearense e Ricardo Capanema que garantiram ter assinado o contrato de renovação. Além deles, Fahel também quer continuar, assim como o zagueiro Dão e o volante Augusto Recife.
“Tenho pretensão de continuar. O presidente (Alberto Maia) disse que gostaria que eu ficasse. Me adaptei a Belém, a cidade. Ele (Maia) disse que ia se reunir com o professor Dado. Quero definir o quanto antes. Estou esperando a posição deles”, adiantou o zagueiro Dão.
**Fonte JAmazonia

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