Sábado, logo pela manhã, os jogadores bicolores chegaram a Curuzu para a reapresentação à comissão técnica, após a difícil derrota para o Coritiba (PR), na última quinta-feira, por 4 a 1. Alguns jogadores subiram para o gramado batendo papo, outros estavam cabisbaixo.
Porém, um bicolorzinho apareceu na Curuzu e mudou completamente o ambiente ao distribuir abraços nos atletas e pedir que autografassem a bola que trouxera de casa. Henrique Veiga Pacheco, de apenas cinco anos, mudou o ambiente. “Eu amo o meu Papão”, disse a criança.
Acompanhado pela sua mãe, Shirley Veiga Pacheco, a avó, Joana Mendes Veiga, e pelo seu irmãozinho, Arthur Veiga Pacheco, de apenas 8 meses, Henrique demonstrava uma felicidade contagiante até deixando o experiente Vanderson sem jeito com a atenção. Mas a história de Henrique não termina por aqui, até porque o pai do garoto se chama Francisco de Assis Rodrigues Pacheco, que é remista.
“O pai tentou fazer de tudo que é jeito fazer o Henrique ser remista, mas não tem jeito. Desde que eu o levei para assistir a final do Paraense de 2009, ano que o Paysandu foi campeão, Henrique decidiu qual seria o seu time do coração”, conta Shirley, torcedor do Papão. “O Francisco ainda o levou (Henrique) para assistir o jogo entre Remo e Águia no Baenão”, revela a mãe que foi rapidamente interrompida por Henrique. “Eu não torci por nenhum dos dois. Eu sou só Papão”, revela.
Para o goleiro Ronaldo a importância do contato com o torcedor, principalmente os que apoiam e acreditam na equipe é fundamental para que o grupo sinta-se querido. “Apesar da derrota para o Coritiba, fomos muito bem recepcionados no aeroporto e agora com o garotinho. E como conheço este clube, os torcedores do Paysandu são assim e estarão na quinta-feira nos apoiando”, finalizou.
**Fonte Portal DOL
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