Apesar da repercussão negativa que a partida entre Santa Cruz de Cuiarana e Paysandu causou nos bastidores do Parazão, os jogadores do bicola se dizem tranquilos quanto ao resultado, uma vitória por W.O. diante da ausência do adversário, que se recusou a ir ao Mangueirão, depois que a Federação Paraense de Futebol não aceitou o pedido para transferir a referida partida para o estádio Parque do Bacurau, em Cametá.
O grupo permaneceu no gramado por mais de 30 minutos, como manda o regulamento, e em seguida se retirou depois que o árbitro Benedito Pinto da Silva decretou o final da partida, sem entender a recusa do adversário, que agora poderá sofrer sanções por parte da Federação, incluindo a suspensão por três anos, mais o rebaixamento à divisão de acesso do campeonato.
“Uma equipe como a do Santa Cruz, que investiu alto, que dependia apenas dela mesmo e podia se classificar até perdendo e deixar de entrar em campo? Isso nos deixa triste, até porque é uma excelente equipe. Espero que isso não tire o brilho do Campeonato Paraense”, observa o meia Alex Gaibu, sem temer a ameaça do “Tapetão”, não descartada pelo Tigre. “Não temo, não. Foi determinado pela federação que teria jogo e fizemos o que tinha que ser feito. Foi o Santa Cruz que não esteve presente”.
Passado o episódio lamentável, a delegação do Paysandu se reapresentou na manhã desta quinta-feira, no estádio da Curuzu, onde o preparador físico Wellington Vero comandou um trabalho com os jogadores. Pela tarde, o grupo foi liberado e só retorna aos treinos na manhã de sábado. Os jogos da semifinal acontecem a partir do dia seis de abril. “Não temos adversário preferido. Quem vier nos enfrentar o Paysandu estará pronto. Não será jogo fácil”, acredita Lecheva, que já avisou ter aproximadamente 10 dias para trabalhar exclusivamente os itens descritos por ele como “preocupante em termos de lesão”.
**Fonte Diário do Pará
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