Paysandu e Remo voltam a se enfrentar amanhã à noite, no Mangueirão, no segundo jogo decisivo do segundo turno o Campeonato Paraense. Depois do empate por 2 a 2 da semana passada, o Papão manteve a vantagem de jogar por dois resultados. Vencendo ou empatando, o time bicolor fica com o returno e força mais dois clássicos para decidir a competição estadual. Pelo lado alviazul, a ordem é manter as cabeças no lugar para evitar confusão. O primeiro clássico foi muito polêmico, com onze cartões amarelos e reclamações de ambos os lados contra a arbitragem. Domingo, o Papão teve dois homens expulsos pela Série C e o jogo com o Botafogo-PB terminou com um princípio de tumulto.
Entre os jogadores, há a certeza que tem que haver um cuidado a mais para que todo o nervosismo comum que cerca um clássico decisivo não seja prejudicial ao time. O lateral direito Yago lembra que perder um homem em um jogo como esses pode ser decisivo a favor do adversário. “Temos que nos acalmar o máximo, porque nervosismo só atrapalha. Não podemos perder ninguém durante o jogo. Várias coisas acontecem durante uma partida que fazem a gente perder a cabeça, mas creio que nesse estaremos bem tranquilos para fazermos um bom papel.”
Jogador que mais recebeu cartões nos sete clássicos desse ano, quatro amarelos ao todo, o volante Augusto Recife sabe que nem sempre se pode evitar alguma jogada mais dura, mas prega a lealdade na decisão. “Em um momento de decisão, ainda mais em um clássico, temos que estar tranquilos. Até para não perdemos ninguém de bobeira. Já conversamos sobre isso e podem ter certeza que o nosso pensamento será apenas de jogar futebol”, disse. “Do mesmo jeito que eles querem vencer, nós também. Exageros acontecem, mas alguns cartões não eram para ser dados, mas isso depende do juiz. São jogos bons, que todos gostam de disputar e a vontade é grande dos dois lados. Por isso existem jogadas duras. Duras, mas leias”, completou Recife.
O técnico do Paysandu, Mazola Júnior reconhece que em situações como essa os nervos ficam à flor da pele. Por isso, diz ele, a comissão técnica vem conversando com o elenco para que ninguém perca a cabeça e prejudique o time. A meta é começar e terminar o Re x Pa com onze jogadores, até porque existe a possibilidade de ter que segurar um resultado.
“O nível competitivo é grande nas duas competições que ainda temos pela frente até a Copa. O ambiente na Série é de guerra. Num clássico, com tanta rivalidade, é até normal que as coisas estejam fervendo. Estamos fazendo um trabalho, conversando com os atletas, para que não tenhamos prejuízos.”
Para o confronto de amanhã, o Papão tem três jogadores pendurados: o zagueiro Pablo, o volante Billy e o meia Bruninho. O primeiro não estará em campo e os dois outros dificilmente estarão em campo como titulares.
**Fonte JAmazonia
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