sábado, 7 de fevereiro de 2015

Jhonnatan pode ser arma bicolor

Com desfalques, Paysandu deve ajustar formação da equipe

Dentro do elenco do Paysandu, há opções para substituir tanto o volante Elanardo, quanto o apoiador Rogerinho. Para o posto de Elanardo, a opção imediata é a promoção de Ricardo Capanema. A alternativa, observada em treinamentos anteriores, é pôr Jhonnatan na condição de segundo volante. Ele faz um papel interessante na transição de bola entre defesa e ataque, acelerando o jogo, quando necessário e, por vezes, funcionando como legítimo meia. Pode ser uma alternativa para surpreender o Santos-AP, com um homem que se posiciona como um falso defensor. Recentemente integrado, Radamés ainda não será alternativa, pois vive fase de recuperação física.
Caso Rogerinho seja vetado, a vaga deve cair no colo de Leandro Canhoto, jogador que vive uma boa fase, provando quando foi acionado que a sua aquisição pode gerar bons resultados. Canhoto, atleta da base do Grêmio-RS, que teve chances com o treinador Luiz Felipe Scolari, entrou no decorrer dos dois jogos do Papão. E cadenciou o jogo, com bom aproveitamento de passe. Outra possibilidade é dar chances para o veloz Leleu, cuja movimentação é o ponto forte. Se Leleu jogar tão bem, quanto se apresenta em meios aos treinamentos, será uma carta na manga interessante para o treinador Sidney Moraes.
Ontem, durante a reapresentação do grupo, a comissão técnica frustrou quem esperava indicativo da equipe titular que enfrentaria o Santos-AP na abertura de uma competição tratada com prioridade pelas bandas da Curuzu, por dar ao campeão vaga na Copa Sul-Americano de 2016. O retorno ao treinamento foi curto, durou menos de 30 minutos, no gramado do estádio Leônidas Castro, a Curuzu. O grupo foi dividido em dois: os titulares apenas realizam um trabalho regenerativo, limitando-se a correr no gramado. Os reservas foram ao campo Kaza, em Ananindeua, para um treinamento orientado pelo técnico Sidney Moraes.  Foi assim o retorno do Paysandu aos trabalhos visando ao jogo de amanhã, contra o Santos-AP, em partida que marcará a estreia na Copa Verde.  
Ainda sobre a partida da última quinta-feira, Moraes disse que o grupo precisa assimilar uma lição, a de que não há espaços para iniciar as partidas com um ritmo lento. “Começamos o jogo um pouco aquém, novamente. Demorarmos a igualar na parte física e na vontade”, defendeu, comparando os jogos contra o Gavião e Tapajós.
**Fonte JAmazonia

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