Papão enfrenta o Macaé em busca de “vingança” e pontos preciosos na luta pelo acesso à Série A
No dia nove de julho, o Paysandu tinha uma das derrotas mais doídas da atual campanha na Série B. Um pênalti, desperdiçado já nos acréscimos do segundo tempo, e um gol tomado logo na sequência decretaram um inimaginável 2 a 1 a favor do Macaé-RJ. Quatro meses depois, as equipes voltam a se reencontrar, hoje, a partir das 21 horas, embora com as feridas ainda abertas. E se não bastasse o desejo de dar o troco que move os bicolores, há também a certeza de que se trata de uma partida decisiva, no gramado do Mangueirão. Uma vitória, aliada a derrota de concorrentes diretos, como o América-MG, pode recolocar o Paysandu no G-4 do Brasileirão, faltando poucas rodadas para o término do campeonato.
Para a partida com status de decisão, menos de três mil ingressos foram vendidos antecipadamente – o que faz o presidente do Paysandu, Alberto Maia, pensar em mudar o local de jogos do clube. Se a perspectiva de público não é das melhores, os jogadores e a comissão técnica precisam se ater às questões de campo. E o treinador bicolor, Dado Cavalcanti, confirmou um número considerável de mudanças, com relação ao último jogo. Com exceção do goleiro Emerson, o sistema defensivo, por exemplo, está todo modificado. Djalma ganhou uma vaga na lateral direita, enquanto que Paulo Otávio terá a missão de resguardar o outro corredor. Yago Pikachu e João Lucas estão cortados da delegação – o primeiro por estar suspenso, o segundo por não ter treinado durante a semana por conta de uma licença paternidade. No miolo de zaga, Gualberto e Thiago Martins recuperam as posições.
Já no de meio-campo, a novidade é a inclusão do meia Valdívia entre os titulares. Dado Cavalcanti aposta em um setor de armação novo e nunca utilizado durante o campeonato, formado por Valdívia e Roni. “A ideia é que eles se complementem”, falou. No ataque, a marca da derrota anterior para o Macaé. Misael, que perdeu o pênalti na fatídica partida do dia nove de julho, será o titular. Além das questões técnicas e táticos, Dado Cavalcanti deixou claro que sentiu Misael “com sangue nos olhos” para pôr fim às lembranças negativas do último encontro com o Macaé.
Entre os jogadores, há uma certeza. “Nós queremos voltar a vencer e entrar no G-4. Estou 100% e quero marcar gols. A nossa pressão é grande para voltarmos a vencer. Tem que buscar os três pontos, nem que seja com um gol de mão”, exagerou o atacante Leandro Cearense, lembrando dos últimos quatro jogos sem sequer uma única vitória alviceleste. Do lado do Macaé, o treinador Josué Teixeira apela para o retrospecto recente contra o Papão. “O mais importante é acreditar. No primeiro turno, era um jogo praticamente perdido. Teve um pênalti contra aos 46 que foi defendido e virou ataque e saiu o gol. Temos que acreditar que a vitória é possível até o final”, recomendou.
**Fonte JAmazonia
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