terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Papão já pensa no Aguia de Marabá

A tarde de ontem no Paysandu foi bem diferente daquelas vividas nas últimas semanas em que o time vinha invicto no Campeonato Paraense. A reapresentação do grupo aconteceu com quase uma hora de atraso em relação ao horário habitual de 16h, em virtude da reunião nos vestiários entre diretoria, comissão técnica e jogadores. Na subida para o gramado, os atletas participaram de um rachão, que contou com a volta de Sidny. Alexandre Carioca deu apenas voltas ao redor do gramado, enquanto Thiago Potiguar, Alex Oliveira e Cláudio Allax foram as ausências. Entre a turma que treinou, a ordem era pensar no jogo de amanhã com o Águia, que acontece às 20h30, na Curuzu.

O primeiro a se manifestar foi o goleiro Ney, que falou sobre a reunião e o próximo jogo. “Todo treinamento a gente faz isso, o Sérgio Cosme reúne todo mundo, cada jogador coloca seu posicionamento diante do grupo, se avalia, isso é bom. Agora, já estamos pensando na equipe do Águia, que é tão forte quanto o Remo, ninguém pode ter dúvida disso. Já sabemos das dificuldades que vamos enfrentar contra eles”, afirmou, sem esquecer-se de pedir o apoio da Fiel, que foi em peso ao Mangueirão. “Temos que dar uma resposta pra nós, reconquistar a confiança própria e da torcida. Precisamos muito da torcida”, avisa. Outro que comentou o teor da conversa antes do treino foi Marquinho. Ele defendeu Sérgio Cosme. “Ele sempre nos deixa à vontade para falarmos o que a gente sente. O culpado não é só ele, tem muita coisa para acontecer ainda”.

Sem tempo para sequer uma lágrima

Se a torcida do Remo achava que o Day after do time do Paysandu seria cheio de choro pelo leite derramado, enganou-se, afinal de contas a equipe já está classificada para a fase semifinal com duas rodadas de antecedência e, ainda por cima, já tem um compromisso amanhã, contra o Águia de Marabá, no Leônidas Castro.

O arqueiro Ney cortou logo o rumo da conversa quando convidado a falar dos três gols que levou no Re-Pa e disse que já está acostumado com as ‘cornetadas’. “Não sou um cara de justificar gol que eu tomo. Crítica vai ter, trabalho com elas desde os treze anos e não tenho nada contra, só me fortalece”, desdenha.

Nem mesmo a lembrança inglória de que o time bicolor não perdia desde o fatídico 17 de outubro de 2010, quando cedeu a vitória e a vaga na Série B do Brasileiro para o Salgueiro, tirou Ney do sério. “Quem jogou no Paysandu em 2010, jogou, agora, em 2011, são várias caras novas, buscando o seu espaço, tudo muda”. 

** Fonte: JDiário do Pará

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