segunda-feira, 6 de junho de 2011

Agora é buscar reforços

Após amistoso contra o Izabelense, Roberto Fernandes começa a caça por contratações no Paysandu

Passado o primeiro amistoso sob seu comando, o técnico Roberto Fernandes deve partir para outro front a partir de hoje: a contratação de reforços. Alguns dos nomes anunciados precipitadamente pela diretoria na semana passada, antes até da apresentação o treinador, podem não vir mais. O técnico bicolor sequer cita os nomes dos que já estariam contratados, até para não criar uma expectativa maior.

Nesse provável encontro de hoje entre o treinador e o presidente Luiz Omar Pinheiro, alguns nomes devem ser indicados ao dirigente, assim como alguns entre os anunciados barrados. Especula-se que dos jogadores locais que foram anunciados, o volante Wilson e o meia Leandrinho merecerão maior atenção e estão com as negociações suspensas. O meia Robinho, do Cametá, deve mesmo ir para a Curuzu, independente de uma avaliação nesse momento do técnico. O jogador assinou um pré-contrato e teria recebido, inclusive, alguns adiantamentos. Já Fábio, meia que atua como lateral esquerdo no Independente, se acertar deve mesmo ir para a Curuzu.

Ontem, depois de quase uma semana de treinos, Fernandes pôde observar seus comandados durante um teste mais específico, um amistoso. Vá lá que o Izabelense não foi um grande adversário. O placar de 6 a 1 mostrou bem a fragilidade do adversário. Mas, lembravam os jogadores, a importância estava em ver em ação durante uma partida oficial, não só em trabalhos internos.

Entre os jogadores, o que valeu mesmo foi a oportunidade de voltar a campo. O centroavante Mendes ressaltou o começo do trabalho do técnico. "Acho que já deu para notar algumas coisas do Roberto, mas nós ainda precisamos de mais tempo para assimilar melhor e jogarmos como ele quer."

O atacante Zé Augusto, autor de três gols ontem, comemorou o bom rendimento sob um sol causticante. "Tem gente que fala que não tenho mais condições, mas correr nessa lua e ainda fazer gols não é fácil". Ao final do jogo, ele deu um autógrafo para Maria Claudete da Cruz, cadeirante de 69 anos que ontem foi pela primeira vez a Curuzu ver o time do coração. "A camisa do Paysandu faz a gente correr. Fico triste quando algumas pessoas pegam no meu pé porque eu realmente não sei o que vou fazer quando parar de jogar", comentou o Terçado Voador.

**Fonte JAmazonia

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