Enquanto Édson Gaúcho ainda recebe a missão de conhecer o grupo e classificar a equipe à segunda fase da Série C do campeonato brasileiro em quatro dias, o setor jurídico do Paysandu segue na tarefa de acompanhar de perto o julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que pode eliminar o Rio Branco (AC) da competição às 13h desta sexta-feira (16).
A comissão alviceleste está no Rio de Janeiro para 'ficar por dentro' de tudo que está acontecendo no extra-campo da Série C. 'Estão lá na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o Izomar Souza, que é diretor de futebol, e o advogado, acompanhado de um outro advogado carioca contratado pelo clube', informou o diretor Ozimar Vasconcellos.
O clube acreano, que garantiu vaga na segunda fase após vencer o Paysandu por 2 a 1 no domingo (11), dentro da Arena da Floresta, está no banco dos réus por ter infringido o artigo 231 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que determina que um clube só poderá pleitear qualquer causa na Justiça Comum após ter esgotado todas as instâncias da Justiça Desportiva. O Estrelão, porém, ignorou a Justiça Desportiva e entrou com uma ação na Justiça Comum com a FFAC (Federação de Futebol do Acre) para recorrer de uma decisão que interditou o estádio Arena da Floresta.
Como punição prevista para este tipo de conduta está a eliminação do time da competição, além de uma multa que pode ter o valor fixado em até R$ 100 mil. Já o parágrafo 2º do artigo 191 diz que 'se a infração for cometida por pessoa jurídica, além da pena a ser-lhe aplicada, as pessoas naturais responsáveis pela infração ficarão sujeitas a suspensão automática enquanto perdurar o descumprimento'.
Em caso de eliminação do Rio Branco, líder do grupo A com 16 pontos, aumentam-se as chances de classificação para Águia, Paysandu e Luverdense, que passam a disputar duas vagas. Vale lembrar que qualquer um deste trio pode ficar de fora da segunda fase.
**Fonte Portal ORM
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