quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"A torcida tem que adotar a equipe. É hora de dar carinho."


Em 2009, na campanha do título do Campeonato Paraense, alguns jovens valores tiveram suas primeiras chances sob o comando de Gaúcho. Daquela campanha ainda estão na Curuzu o lateral direito Cláudio Allax e o atacante Rafael Oliveira. Este protagonizou casos de indisciplina, inclusive com o técnico, e foi desligado do clube. Mais forte fisicamente e experiente, Rafael voltou esse ano e é a principal referência de área do Papão. Para o técnico, que apostava muito no jogador, inclusive dedicando também a ele o título estadual mesmo depois da dispensa do mesmo, esse reencontro foi motivo de satisfação e alegria.

"Eu acho legal essa situação. É um garoto que viu que estava errado, talvez más companhias, talvez ele mesmo não quisesse aquilo. Acho que cansou de bater na parede e hoje joga em qualquer clube do país. Não fico satisfeito porque fui eu quem o lançou e sim porque deu essa virada na carreira."

Sobre os desfalques de domingo - Thiago Potiguar, Vagner, Charles Vagner e Rodrigo Pontes, todos suspensos -, Édson Gaúcho preferiu nem tecer maiores comentários. Admitiu que farão falta, mas que isso faz parte do futebol e quem vai entrar tem que ser valorizado. "São quatro desfalques por suspensão, o que dificulta bastante. Mas, não temos que ficar lamentando quem saiu e sim dar moral a quem vai entrar. Não podemos arrumar desculpas porque assim não se chega a lugar algum. O Paysandu já deu desculpas demais e a torcida não aguenta mais isso. Chegou a hora de reagirmos."

O técnico bicolor pediu compreensão da torcida para o final de semana. Ressaltou que a missão é difícil e que a ajuda será necessárias durante os 90 minutos, daí o incentivo da arquibancada poder ser o diferencial. "O atleta não pode ser sempre cobrando, xingado. Tem horas de dar carinho e agora é essa hora. A torcida tem que adotar os jogadores e a equipe."

**Fonte JAmazonia

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