Na Curuzu, o elenco bicolor trabalhou ontem apenas no período da manhã, realizando um intenso e importante treino físico denominado “soccer test”. Este trabalho consiste em uma avaliação física de cada atleta com sprints de tiro curto alternando o ritmo da corrida em um determinado tempo. Após colher essas informações, o preparador Pompeu, junto com o fisicultor Zé Carlos Amaral, poderão criar a preparação física do grupo com o limiar físico apresentado no teste, para que não haja atletas com sobrecarga de treinamento.
“Realizamos esse teste para colhermos o maior número de informação da parte física dos atletas, que realizaram corridas de 15 metros divididas em vários estágios, tudo para sabermos como deveremos trabalhar individualmente cada grupo de jogadores e para que todo elenco chegue ao topo da forma física, juntos”, informou Pompeu.
Após o treinamento físico, a maior parte dos jogadores foram para o treinamento de passas, cruzamentos e finalização, enquanto os zagueiros ficaram aprimorando o cabeceio na forca, tentado cabecear uma bola presa num fio a uma determinada altura do chão. “A forca é para acostumar o atleta a trabalhar parado. Tem jogador que tem dificuldade de trabalhar parado. Lá, o cara vai acostumando com o tempo de bola e a impulsão dele”, explicou o comandante Nad, que exigiu bastante do elenco no treinamento técnico, cobrando maior empenho e concentração dos atletas no momento de execução do exercício.
“Na hora do treino você pode parar e pedir para repetir, mas na hora do jogo, não. Quando você erra tem que correr atrás da bola novamente. Então, cobrava dos jogadores para eles baterem na bola e não empurrarem na hora do passe, pois se empurrar a bola ela não tem precisão e direção. E na finalização o jogador tem que bater na bola e não ficar com a perna dura esperando ela bater, tem que levar o pé de encontro com a bola”.
Durante a finalização, o experiente atacante bicolor, Zé Augusto, saiu do treino de finalização antes do término, alegando incômodo no músculo da coxa. “Eu já vinha sentindo uma dor, mas fiz o teste antes do treino e deu que estava bem, daí na hora da finalização veio um incomodozinho. Eu pedi para sair para não ter mais coisa mais séria. Nessa hora a gente tem que ter experiência para que não possa agravar mais e com certeza amanhã (hoje) já volto a treinar normal”.
**Fonte Diário do Pará
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