domingo, 26 de fevereiro de 2012

Thiago Potiguar no olho do furacão


A temporada 2012 marca a terceira passagem do meio-campista Thiago Potiguar pelo Paysandu. Em 2010, o jogador se destacou em pouco tempo, depois foi para a China, em março do ano passado, mas retornou ainda na temporada passada para jogar o Campeonato Brasileiro da série C. Sem repetir as mesmas atuações de quando chegou ao clube, Potiguar acabou ocupando o banco de reservas do time e recebeu muitas críticas.
Em 2012, ele está de volta, após passar cerca de dois meses emprestado ao Fortaleza (CE). O jogador promete mostrar o bom futebol, mas, afinal, por que o Potiguar de 2011 não foi o mesmo de 2010? “Uns falam que ele pode ter se deixado levar talvez pela alta valorização que ele teve aqui, devido à participação dele em 2010, que foi muito boa. Outros dizem que ele se deixou levar por noitada, mulherada, perdeu para a bebida”, explica o auxiliar técnico, Ricardo Lecheva. Para ele, Thiago ficou vislumbrado por ter saído de um centro bem modesto, Currais Novos (RN), e se transformado no principal destaque do
Paysandu e ídolo da torcida em pouco tempo. A opinião de Lecheva é compartilhada pelo presidente Luiz Omar Pinheiro. “Ele se tornou em Belém um ídolo. O Thiago nunca havia vivido isso em lugar nenhum. Esse foco que se dá em todo o lugar em que a imprensa é forte, fez com que a condição dele ‘subisse para a cabeça’. Ele, por pouca, talvez, experiência, se deixou levar por isso e esqueceu da prática do futebol”.
Outros comentários referentes à queda de rendimento de Potiguar são a respeito de baladas e bebidas. Lecheva concorda que o atleta tenha uma vida social como qualquer cidadão comum, mas por ser jogador de futebol precisa ter um limite. “É preciso saber dosar isso, não pode extrapolar. Eu acho que o Thiago não teve problemas de extrapolar, esse negócio de estar perdendo horas de sono, de cair na noitada, ir para festa, bebendo”, confia. Já o preparador físico, Antônio Pompeu, que acompanhou as duas passagens anteriores de Potiguar no Paysandu, afirma que o problema do jogador não é físico. “Ele precisa esquecer o extracampo, porque o extracampo dele não é recomendável. Não sabemos o que aconteceu exatamente, mas com certeza algo de errado ele estava fazendo, porque veio numa condição física muito abaixo da que ele viajou para a China”, acusa,
**Fonte DOL

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