Depois de uma reunião interna ontem à tarde, que contou com a presença do presidente José Maria Marin, a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) marcou para hoje uma reunião extraordinária, no Rio de Janeiro, com representantes do Treze-PB, Rio Branco-AC, Araguaína-TO e Brasil de Pelotas-RS e os presidente de suas respectivas federações. Os quatro clubes são os responsáveis pela paralisação das Séries C e D do Campeonato Brasileiro ao acionaram a Justiça Comum para obter vaga na Terceirona Divisão. Como a decisão se sair será divulgada apenas nessa quarta-feira, as duas séries não devem começar nesse final de semana, dia 17, como se especulava, ganhando pelo menos mais uma semana de adiamento.
A pauta do encontro não foi divulgada, mas é óbvio que é esperada a resolução do imbróglio na Justiça Comum. CBF vem sendo cobrada nos bastidores pelos demais clubes pelo prejuízo financeiro. Sem renda com jogos, nada de dinheiro para pagar o salário dos elencos. Ontem, por exemplo, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Ceará entrou com uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) exigindo que todas as séries do Brasileirão sejam suspensas enquanto não se encontra uma solução para a C e a D .
Entre os jogadores, fica a espera pelo começo da competição, o que já começa a agoniar a todos. 'Espero que comece logo a Série C para podermos jogar o quanto antes', disse o volante Ricardo Capanema. 'É complicado, mas o grupo está tranquilo quanto a isso. Nos resta treinar e treinar', completou o meia Alex William.
O caso - Para jogarem a Série C, Treze, Brasil, Rio Branco e Araguaína entraram na Justiça Comum. Todos conseguiram liminares a seu favor, impedindo o início das duas últimas séries do Brasileirão. Treze e Araguaína brigam pela vaga do Rio Branco, que no ano passado acionou a Justiça Comum para jogar no seu estádio e não foi punido pela CBF. Já o Brasil de Pelotas, rebaixado para a Série D em 2011 por escalar um jogador de forma irregular, quer tirar o Santo André-SP, clube que só não caiu na temporada passada por causa da pena.
**Fonte JAmazonia
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