segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dalton é dúvida no bicolor


posição de goleiro do Paysandu, em 2012, é de alta periculosidade. Dois deles, Paulo Rafael e Paulo Wanzeler, passaram por cirurgias e só voltam aos gramados ano que vem. Sábado à noite, no final do jogo com o Águia, em Marabá, Dalton chocou-se com a trave e machucou o ombro e teve um corte na cabeça. Por mais que tenha sido liberado ainda na noite de dois dias atrás e tenha voltado normalmente a Belém com a delegação bicolor, sua presença no jogo da rodada que vem, o confronto com o Treze-PB no Mangueirão, ainda é incerta.

Aliás, a própria continuidade de Dalton nessa Série C ainda é dúvida, com a possibilidade de o goleiro ser mais um a ter que ver da arquibancada a reta final do Papão no campeonato. No hospital de Marabá, o goleiro foi sedado e teve o ombro recolocado no lugar. Em seguida, recebeu uma sutura no corte que lhe valeu quatro pontos.

Caso venha mesmo a ser vetado, as opções que o técnico Lecheva tem no elenco são João Ricardo, Rubens e Paulo Eduardo. Pela ordem de utilização deles nos treinos do dia a dia, João Ricardo, de 24 anos, contratado junto ao Rio Branco-AC, é o substituto imediato. O jogador ainda não estreou com a camisa bicolor.

Potiguar - Quando Dalton se machucou, os bicolores se olharam sem saber quem assumiria a posição. Com as três substituições já feitas, alguém da linha teria que encarar a missão. Sobrou para o meia Thiago Potiguar, que nas recreações é quem coloca as luvas. O jogador foi para o desafio e teve todas as preces atendidas: nenhuma bola foi a gol nos quase cinco minutos em que esteve no gol.

"Nunca imaginava que isso fosse acontecer um dia. Eu sempre brinco nos ‘dois toques’ e meus companheiros mostraram confiança em mim. Torci para não ter chute, cruzamento. Eu estava com muito medo que isso acontecesse", comentou Potiguar.

Diante do Azulão, o meio-campista emplacou a segunda grande atuação seguida - o que não acontecia há tempos. O que ele lamentou, assim como todo o grupo, mais uma vez, foi a quantidade de gols que o Paysandu voltou a desperdiçar. "Estamos deixando a desejar, está faltando sorte. Estamos perdendo muitas chances e isso está se repetindo a cada jogo."

O técnico Lecheva reconheceu que ficou apreensivo com a entrada de um jogador de linha, bem mais baixo que o recomendável para a posição, mas reconheceu que nos recreativos é o meio-campista quem se sai melhor como goleiro. Depois do jogo, até brincou com a situação ao afirmar que nem poderia elogiar Potiguar para não deixar o jogador convencido.

"O Thiago e o Yago sempre brincam no gol nos recreativos. É um costume que a gente faz para ver quem tem um bom desempenho e ele sempre se sai bem. Que ele não me ouça porque a gente sempre tira um sarro dele", disse. "Não acredito nessas coisas, de sorte. Foi no final do jogo e se tiver sorte ela ficou ao meu lado porque torcemos para as bolas não irem para o gol", finalizou Lecheva.

**Fonte JAmazonia

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