Para o técnico Lecheva, o episódio de ontem, da distribuição de cestas básicas, é apenas uma continuidade de uma prática antiga na Curuzu. Desde que começou a defender o Paysandu, ele formou um grupo com jogadores como Vandick, Gino, Luís Fernando, entre outros, que fazia trabalhos sociais. Para ele, uma prática que sempre deu frutos para os dois lados.
"Adoro crianças e é sempre bom ajudar. A gente sabe que o sentimento delas é verdadeiro e nesse momento de decisão e apreensão é sempre boa essa alegria", disse. "Sempre teve reflexo. Não é de hoje que a gente faz essas campanhas. Começamos isso em 2000 para 2001, o que ficou imortalizado na relação do Vandick com a Géssica. A gente procura ajudar porque nós nos ajudamos mais ainda. É uma energia positiva que é fundamental, ainda mais em momentos decisivos", completou Lecheva, fazendo referência à menina Géssica, que se tornou símbolo de torcedor bicolor no começo da década passada e acabou não resistindo ao câncer.
O ambiente, ao que pareceu, contagiou os atletas. Enquanto o técnico bicolor dava entrevista coletiva um jogador veio por trás e tirou o boné do comandante, que levou a situação com bom humor. "Nem sei quem foi, apenas que está correndo o risco de não jogar domingo", brincou Lecheva.
Fábio Sanches salientou a importância que essa alegria traz ao elenco, mas lembrou que de nada ela valerá se o time não fizer a parte dele diante do Salgueiro e buscar a vaga para a segunda fase da competição. "Quando estávamos na sequência de empates não havia essa alegria de agora e isso fez falta, hoje estamos bem mais motivados em busca da nossa classificação", afirmou. "A alegria é muito importante, mas temos que estar focados no jogo. Por mais que tenha tido essa descontração durante a semana, o elenco está muito concentrado nesse jogo tão decisivo que será esse contra o Salgueiro."
**Fonte JAmazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário