Entra ano, sai ano, nas últimas temporadas, pouco, ou quase nada, os clubes paraenses tiveram o que comemorar. Das vitórias memoráveis de Remo e Paysandu em jogos da primeira divisão, durante os anos 90, ou mesmo o início do novo milênio, que testemunhou a ascensão meteórica do Paysandu na Taça Libertadores, hoje pouco resta.
Contudo, o período das vacas magras finalmente parece ter data para acabar, pelo menos no que diz respeito ao Paysandu, que terá seu aguardado retorno à Série B e por tabela abocanhou uma vaga na Copa do Brasil. Dois campeonatos de peso, que somados, podem dar ao Papão uma tranquilidade há muito tempo procurada. Mas será mesmo que tudo serão flores no jardim azul celeste?
As vésperas de entregar o cargo, o ainda presidente, Luiz Omar Pinheiro, sempre fez questão de deixar claro o orgulho que sente ao deixar a presidência. Foram dois mandatos e pouco mais de cinco anos. Hoje, o clube atravessa uma fase de transição entre antigos dirigentes e novas vozes. Enquanto Omar garante que o clube é comandável, Vandick mergulha nas entrelinhas contratuais, que segundo, ele, deixaram o Paysandu cair numa crise já previsível, mas não irreversível.
A herança herdada da gestão Luiz Omar ainda não tem um número exato, mas no que depender da nova diretoria, que praticamente virou a campanha, eleições e transição, muito em breve a comunidade bicolor terá tudo devidamente esclarecido e transparente. “Nós estamos tentando enxergar esse orçamento, qual o custo das unidades do Paysandu. Isso que vai nos subsidiar, em função das receitas futuras, como vai ficar a nossa situação”, conclui Serra.
**Fonte Diario do Pará
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