A folia de carnaval do Paysandu foi antecipada e aconteceu na "farra" de gols contra o Princesa do Solimões-AM. Porém, passado o jogo de ida das quartas de final da Copa Verde, o Papão já pensa em sua estreia no segundo turno do Campeonato Paraense, que acontece na próxima quarta-feira, 5, em Marabá, contra o Gavião Kyikatejê. A partida deve marcar o retorno do meia Héverton, que não participou dos últimos três jogos do Papão por causa de dores musculares. Segundo o atleta, todos os jogos a partir de agora serão desafios.
A perda do primeiro turno faz parte do passado no Paysandu. Mas certas marcas do fracasso ainda permanecem, como um sinal de alerta. Para o meia Héverton, ter perdido o primeiro turno aumenta a responsabilidade do elenco e transforma todo jogo a partir daqui em um desafio. "A cobrança aumentou e esperamos que o time assimile bem isso e faça uma grande campanha no segundo turno", disse o meia, que se diz pronto para voltar na partida contra o Gavião. "Estou pronto para voltar e tenho me cuidado bem. Nesses campos que jogamos as lesões são inevitáveis. Mas não foi nada grave e o departamento médico fez um grande trabalho", disse.
O primeiro desafio do segundo turno ainda tem um "quê" de novidade para o atleta. Ele não esteve presente na primeira partida, mas lembra que o time indígena foi um adversário indigesto na rodada de abertura do Parazão. "É um time difícil. Não enfrentei, mas vi o jogo e sei que vai ser duro. Temos que respeitar todos os adversários. Somos o time considerado grande, mas em campo são 11 contra 11. Decide quem estiver mais focado", avisou.
Por isso, apesar do jogo acontecer apenas na próxima quarta-feira, o regime de concentração não será restrito à véspera: antes do Carnaval, os jogadores foram orientados pela comissão técnica a não cometer excessos. "Sempre dá tempo de se divertir. O importante é ter moderação e coerência. Temos que saber o que estamos fazendo porque quarta-feira já temos um jogo importante. Cada um se diverte à sua maneira. Carnaval é muito bom para os foliões. Para os atletas é uma coisa mais restrita", disse.
**Fonte JAmazonia
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