sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Paysandu de cara nova

Papão monta equipe boa e com custo baixo

A administração de Alberto Maia, que será presidente do Paysandu no biênio 2015 e 2016, já começou, embora não oficialmente. A posse do novo mandatário do Papão está agendada para o dia 5 de janeiro, mesma data de apresentação de um plantel significativamente reformulado para 2015. A posse, no entanto, é só uma questão de formalidade. O atual presidente, Vandick Lima, já até saiu de Belém, em viagem de férias para o interior da Bahia.
Maia já assumiu a negociação com os atletas e dá as cartas, principalmente, no departamento de futebol profissional, desde o fim da Serie C do Campeonato Brasileiro, quando o Papão foi vice-campeão no fim do mês de novembro. O tempo, apesar de parecer mais extenso, é exíguo diante dos desafios. Entre os maiores da nova gestão bicolor, está a manutenção do clube na Série B do Campeonato Brasileiro.
Mas a tarefa já não é mais tão simples quanto antes, considerando a época em que o Paysandu se enquadrava como potência, inclusive, para faturar a competição. Na Segundona, os estádios acanhados, o jogo duro, de força física, foram parcialmente enterrados. A presença de clubes tradicionais, rebaixados da Série A para a B, injetou dinheiro e, consequentemente, fortaleceu o terceiro campeonato mais concorrido do Brasil, organizado pela Confederação Brasileira de Futebol - está, logicamente, abaixo da Série A e da Copa do Brasil. 
A primeira pedreira no caminho do Paysandu é a distorção da arrecadação, bancada pela CBF por meio do patrocínio da televisão, entre os clubes participantes da Série B. De acordo com uma projeção feita pela presidência do Papão, o Botafogo vai disparar nesse ranking. Receberá aproximadamente 50 milhões. O clube carioca foi um dos amargaram a queda de divisão. Por sua vez, o Paysandu vai abocanhar apenas 6% desse valor. Algo em torno de R$ 3 milhões. Deduzidos os impostos, Alberto Maia projeta ter R$ 225 mil em caixa, mensalmente, para investir no futebol profissional. A essa receita vão se agregar receitas de outras fontes de patrocínio e oriundas do projeto sócio-torcedor, menina dos olhos da administração alviceleste.  
Pelo fato de não ter dinheiro sobrando, a diretoria do Paysandu aposta na política de austeridade financeira para formar o elenco. A julgar pelas especulações e acertos, divulgados de forma extraoficial, os reforços terão um perfil de atletas jovens e com alguma rodagem nacional. A eles se juntará a base remanescentes de 2014, como o lateral Pikachu, o meia Djalma, o zagueiro Pablo, o volante Augusto Recife e o atacante Bruno Veiga. O jogador que não se enquadra em um patamar de R$ 30 mil mensais de salário, sem direito a luva ou a premiação, expostas em contrato, sairá da rota da Curuzu. 
**Fonte JAmazonia

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