terça-feira, 14 de abril de 2015

Paysandu manteve ritmo por questão de “competitividade”

“Não é comum, não é normal.” Uma declaração curta, mas simbólica, do treinador Dado Cavalcanti, definiu a goleada do Paysandu contra o São Francisco, que chegou ao histórico placar de 9 a 0, em jogo realizado no último domingo, no estádio da Curuzu. O resultado surpreendeu, mas seguiu uma lógica traçada nos últimos três anos, em jogos entre o Papão e o Leão santareno. Em 2013, o Paysandu jogou uma semifinal de turno contra o São Francisco e despachou o adversário depois de uma goleada por 6 a 1, em partida na Curuzu. Em 2014, o time azulino deu azar de encarar o Papão em uma data histórica, no dia em que o clube completava 100 anos. A partida terminou 6 a 0.
E o último placar dilatado entrou para história por diversas razões. Entre elas, pelo fato de o resultado não ocorrer há 46 anos envolvendo o Paysandu. Foi o que apontou um levantamento da reportagem do portal ORM. Em 1969, o Paysandu recebia o Júlio César pela quinta rodada do segundo turno do Campeonato Paraense, em Belém, e venceu por 9 a 0. Ainda segundo a reportagem do portal, os gols foram marcados por Wilson (3), Almir (2), Da Costa (2), Bené e Michila.
Horas depois da goleada, o treinador Dado Cavalcanti acredita que o time não diminui o ritmo por uma questão de competitividade. “Mostramos que os resultados dos outros jogos estavam a nosso favor e fomos mais disciplinados em campo. Fazendo bem o papel que foi traçado, a marcação encaixou e os gols foram saindo naturalmente”, explicou.
Cavalcanti ainda lembrou que já venceu por exatos 9 a 0, mas em uma circunstância completamente diferente. “Uma vitória como esta já aconteceu na minha carreira no campeonato rondoniense, mas foi contra um time de garotos. No Paysandu, foi totalmente diferente. Pegamos o São Francisco, que era uma equipe que lutava por classificação, chegou como líder do seu grupo e nós vencemos com este placar elástico. Saiu acima do que planejávamos”, falou.
**Fonte JAmazonia

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