Apenas um jogador apareceu na Curuzu nesta segunda-feira para dar entrevistas. No dia seguinte a derrota na final da Taça Estado do Pará, o elenco recebeu folga e o volante Fahel, contratado na última sexta-feira, foi apresentado oficialmente à imprensa. O jogador chegou a fazer um trabalho físico no gramado da Curuzu, adiantou que está perto do peso perto do ideal apesar do longo período sem entrar em campo, mas que precisa de ritmo de jogo. O esforço será dobrado, garante o volante.
– Estava treinando, estou ‘fino’, vamos dizer assim. O que eu necessito é de bola. Mas estou fazendo exercícios para ver essa parte física. Último jogo que fiz foi contra o Grêmio, em novembro, na penúltima rodada do Brasileiro. São quase cinco meses que não jogo, mas tenho irmãos que são preparadores físicos e eles não me deram mole. Treinar é uma coisa e jogar é outra, mas eu vou me superar e tentar ganhar ritmo para estar no primeiro jogo da Série B – contou.
Fahel voltará a jogar a Série B do Brasileiro após onze anos. Nesse período, o volante jogou em Portugal e em Goiás, Botafogo e Bahia, todos na primeira divisão nacional. Apesar da idade avançada, 34 anos, ele revelou que tinha mercado na Série A, mas explicou o motivo que o levou a aceitar a proposta do Papão
– Eu tive muitas sondagens, mas eu orava a Deus para que Ele me colocasse em um lugar em que eu pudesse estar. Quando apareceu o Paysandu eu não tive dúvidas de que seria a escolha certa. Tenho certeza que coisas boas virão e vou fazer de tudo para que eu dê o meu melhor. Vi que a torcida é muito bonita, que motiva o time o tempo inteiro, e tenho certeza que dará tudo certo. Gosto muito de desafios. Quando apareceu o Paysandu senti uma enorme alegria – explicou.
A estreia na Segundona será em pouco menos de uma semana, contra o Botafogo, em Belém, e até lá o plantel alviceleste deverá passar por mudanças. A diretoria passou a segunda-feira inteira reunida e nos próximos dias devem ser anunciadas as dispensas de até oito jogadores, além de novas contratações. Para Fahel, o processo é natural e o Paysandu precisa de um elenco forte para ter um Brasileiro tranquilo.
– Futebol se ganha no dia a dia e eu e todo o grupo daremos o melhor. Nunca trabalhei com o Dado, mas no Brasil todo ele é muito bem falado, tanto na parte técnica quanto em lidar com os jogadores. Tenho certeza que o grupo vai continuar assimilando bem o que ele falar e faremos um bom campeonato. Estou muito feliz de estar aqui, com muito entusiasmo. Hoje o futebol se faz com um grupo muito forte, não só com 11 jogadores. Vamos para um campeonato muito difícil, em que cada jogo é uma final, e tenho certeza que o clube dará tudo de melhor para os jogadores conseguirem conquistar os objetivos – afirmou o volante.
**Fonte GloboEsporte/PA
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