O tempo a mais que o Paysandu ainda tem até a estreia na Série C, dia 25 de maio, será de preparação e montagem do elenco que estará em ação na competição nacional. Isso é fato e sabido desde que o time foi desclassificado do Campeonato Paraense. No entanto, a procura por reforços tem esbarrado nos gastos do clube com problemas na Justiça do Trabalho e na pedida dos jogadores que interessam.
Só para recorrer da ação que por enquanto dá ganho de causa do ex-jogador Jobson em mais de R$ 1,7 milhão, por exemplo, o clube tem que depositar em juízo 20% do total, cerca de R$ 350 mil. Mesmo com o valor elevado, o clube deve recorrer. "Vamos buscar esse valor para recorrer, seja com verba dos patrocinadores, com colaboradores ou o aluguel da sede social. Nesse primeiro momento a saúde financeira do clube depende do pagamento de suas dívidas. Se nosso torcedor estivesse fazendo como o do Remo nossos rendimentos estariam bem melhores nesse momento", observou o diretor de futebol Alex Lima.
Sobre o interesse nos três atletas do São Francisco - o goleiro Jader, o zagueiro Perema e o atacante Ricardinho -, o dirigente garante que ele ainda existe, mas que há consenso dentro da comissão que comanda o futebol bicolor que não haverá pagamento para que eles sejam contratados.
"Depois que a comissão veio para cá que passou a se trabalhar com os pés no chão. É assim que não se faz dívida. Eu sei que a torcida quer títulos, mas não é a qualquer custo, não", disse. "Quando anunciamos que tínhamos interesse nos jogadores apareceram vários empresários pensando que o Paysandu faria loucuras, o que não vai acontecer. Se quiserem vir encontrarão um clube com estrutura e que vai lutar pelo acesso, mas não vai ter compensação financeira."
**Fonte JAmazonia
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