O técnico Lecheva, do Paysandu, já confirmou que é tratado, de maneira carinhosa, como "tio" por parte do elenco bicolor. E ontem o "tiozão" mostrou seu cuidado com os sobrinhos: ao ser questionado sobre uma especulada lista de dispensas, desconversou. Na opinião do treinador, agora é hora de falar sobre o Coritiba-PR, adversário que ele vem destrinchando nos videotapes que recebe. E para não perder em nenhum aspecto, o técnico reforça a confiança que tem em um bom desempenho, mesmo nas finalizações.
A pergunta que abriu a coletiva de Lecheva no treino de ontem, no campo do Kaza, era referente à suposta lista de dispensa que o clube vem preparando. O documento conteria os nomes de 15 jogadores, que dariam lugar aos reforços que o Papão deve trazer para a disputa da Série C - inicialmente um jogador por posição. Lecheva foi ponderado, argumentou que, em qualquer processo de reformulação de elenco, existe a necessidade de se dispensar e contratar jogadores. Porém, a hora em que o assunto foi abordado o técnico considerou inadequada. "Isso é rotina, é normal, mas ainda não temos ideia de nomes. Estamos focados no Coritiba e só", disse ele. Ao falar sobre reforços, porém, considerou que a estimativa da diretoria é acertada. "Quatro ou cinco reforços é um número bem razoável para qualquer reformulação, mesmo para equipes que conquistam todas as competições."
A importância de um elenco forte foi frisada pelo técnico. Ao comentar uma suposta vantagem bicolor em relação ao adversário da Copa do Brasil, que diferente do Papão joga duas competições e não tem o mesmo tempo de descanso, Lecheva evocou o grupo alviverde. "Na teoria, poderíamos ter uma vantagem. Mas eles têm um elenco enorme. O Sport e o Bahia, por exemplo, aproveitaram o elenco para poupar alguns jogadores, algo que não pudemos fazer ultimamente porque disputamos só jogos decisivos. Talvez (o ritmo de duas competições) não pese para eles", minimizou.
Em vez de suposições, o técnico preferiu falar sobre fatos. E um dos que mais incomoda Lecheva é o baixo aproveitamento das chances criadas pela equipe. Ele frisou que desde que assumiu o time costuma encerrar os treinamentos com trabalhos de finalização. Além da repetição, Lecheva considera importante passar confiança para os jogadores. "Acho que na finalização, além da técnica, o que influi é a confiança. O momento que o jogador vive é fundamental. Às vezes o atacante está bem e dizemos que a bola bate na canela e entra. Às vezes está mal nos gols, como é o caso do Magrão. Mas temos confiança nele e na hora certa a bola vai entrar", disse.
**Fonte JAmazonia
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