quarta-feira, 17 de abril de 2013

Disputa no ataque bicolor


Com todo elenco à disposição, as chances de mudanças no time titular do Paysandu são bem pequenas. A única possibilidade que parece crível é no ataque. Contra o São Raimundo-RR, pela Copa do Brasil, Lecheva surpreendeu e escalou Héliton entre os titulares e o jovem atacante foi um dos destaques. Com isso, ele passou a concorrer com João Neto, que vinha sendo um dos poucos intocáveis do time, por enquanto, tudo indica que ele ainda deve formar dupla ofensiva com Iarley, mas sabe que agora a concorrência é mais ferrenha.

De acordo com João Neto, a concorrência com o jovem Héliton só beneficia o clube. "Temos uma boa relação dentro e fora de campo, mas estamos na luta por uma posição", disse o atacante, que na Copa do Brasil viveu pela primeira vez a experiência de não ser titular na Curuzu. "No momento é algo realmente novo para mim aqui no Paysandu, mas sou amigo do Héliton e sabemos que é normal existir este tipo de coisa no futebol. O negócio é trabalhar e levar as coisas na esportiva. Assim como joguei com o Iarley, poderia jogar com o Héliton, fazendo um ataque focado na velocidade."

Para Héliton, foi muito importante ter atuado em Boa Vista (RR), a primeira vez no ano que teve a oportunidade de começar uma partida. "Foi bom ter jogado. Tivemos a oportunidade de amenizar a falta de ritmo e isso pode fazer diferença no clássico." Sobre a disputa para ficar no time, ele sabe que a briga é complicada, mas revela o bom ambiente dentro do elenco, o que ajuda na disputa. "A gente sabe que todo mundo tem um valor no grupo. Até brinco com o João Neto, uma brincadeira sadia. Mas sei que para manter, tem que trabalhar duro, e é o que eu faço. As coisas estão acontecendo bem e dar continuidade para, quando precisar, eu entrar bem nos jogos."

Acostumado a clássicos desde criança, Héliton prefere nem tecer maiores comentários sobre o Clube do Remo. Ele ressaltou o tempo a mais que o Papão tem para se preparar e o quanto isso pode ser benéfico. "É cansativo, mas eu prefiro estar falando mais da gente. A gente tem uma semana boa para trabalhar, então temos que focar aqui no nosso, fazer bem pra quando chegar no jogo, ir bem e sair com o resultado positivo de lá."

O último clássico em que esteve em campo foi o da decisão do primeiro turno. Ele lembra muito bem o quão emocionante e duro foi aquele confronto. "Eu fico feliz. Aquele foi um jogo muito importante, o Re x Pa do título. Num clássico desse a gente entra e faz o melhor, de acordo com o que o professor passa. É muito importante. Então, eu fico feliz, e se for o caso de um novo jogo e tiver oportunidade, vou dar o máximo pra ficar no time.

**Fonte Portal ORM

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