quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

#CopaVerde Paysandu vai pegar o Princesa

Equipe amazonense empata com Santos-AP e encara o time paraense na próxima fase da Copa Verde

Paysandu conheceu ontem o seu adversário das quartas de final da Copa Verde. Na partida de reabertura oficial do Estádio Milton de Souza Corrêa, o Zerão, o Santos-AP enfrentou o Princesa do Solimões-AM pela Copa Verde. Como havia perdido o primeiro jogo, por 1 a 0, os amapaenses tinham que vencer, mas empataram por 2 a 2.

Mesmo saindo na frente no placar, mas com um jogador a menos, expulso logo no início do primeiro tempo, o Peixe da Amazônia deixou o adversário empatar e foi desclassificado.

Inteiro - A parte física pode definir o primeiro turno do campeonato, já que reúne duas equipes niveladas em qualidade. O Remo tem a vantagem do empate, mas o Paysandu teve uma semana de Re x Pa bem mais calma que o rival: com a goleada aplicada no jogo de ida da Copa Verde, o Papão elaborou um planejamento para descansar os jogadores titulares no jogo de volta e garanti-los inteiros na finalíssima deste domingo. Para o fisiologista Adriano Lima, este fator poderá se converter na vantagem que o time bicolor precisava - já que é justamente o rival que possui a vantagem de empatar no jogo para sair com o título.

Foi a intervenção de Adriano Lima que definiu a não ida de dois dos seis titulares para Boa Vista na partida de estreia da Copa Verde. O fisiologista checou no exame sangue que apresenta os níveis da enzima creatina quinase que Djalma e Lima estavam próximos de uma lesão e alertou o técnico Mazola Junior. Segundo Adriano, o teste é feito com todos os atletas nos dias de reapresentação do elenco após os jogos. "Fazemos com os que jogaram para saber como cada um está. O teste acusa o desgaste do atleta e a partir daí podemos realizar um trabalho individualizado. Nesta semana fizemos treinos, mas os atletas não apresentaram desgaste na musculatura", garantiu o profissional, que considerou a semana "providencial". "Tenho certeza de que eles vão se comportar bem em campo", atestou.

Porém, por mais que o avanço científico previna o Papão de algumas lesões, há outras situações inevitáveis. Principalmente as que envolvem os choques entre atletas por causa de escorregões em campos pesados. Segundo Lima, em sua experiência no futebol de outros Estados, ele vê aqui uma ocorrência maior de lesões traumáticas. No aspecto muscular a incidência é idêntica.
"O que muda aqui é mesmo o tipo de lesão. Por causa do campo pesado o atleta escorrega e está sujeito a traumas decorrentes de trombadas. O que o campo interfere aqui em termos musculares é no desgaste mesmo", disse.

**Fonte JAmazonia

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