Meia Héverton ainda é dúvida

Departamento médico tenta recuperar o camisa 10 do Paysandu. Chance de entrar em campo é "razoável".

O Paysandu passou a ter um problema na quinta-feira: o meia Héverton comunicou à comissão técnica que sentia dores na coxa esquerda e desde então não treinou com o grupo. Ele está entregue ao departamento de fisioterapia bicolor, que vai tentar recuperar o atleta até o limite de tempo para o clássico de amanhã. Segundo o fisioterapeuta Junior Furtado, o atleta tem chances "de razoáveis a boas" de jogar o Re x Pa decisivo. Caso fique fora, seu substituto será Lineker.

A possibilidade de perder o camisa 10 bicolor para o clássico assustou a comissão técnica do Paysandu, que imediatamente entregou o jogador para a fisioterapia. Desde quinta feira o atleta está sob os cuidados de Junior Furtado. "O Héverton não tem uma lesão caracterizada. Ele apresenta um quadro de dor muscular no adutor esquerdo. Se forçar essa musculatura, corre o risco de desenvolver uma lesão. Nosso trabalho tem dois objetivos: o de aliviar a sensação de dor relaxando o músculo e o de prevenir para que essa lesão não aconteça", explicou.

Ontem o atleta fez fisioterapia em dois períodos e ela deve seguir até minutos antes do clássico. Mas hoje é um dos dias-chave para definir sua participação no clássico: ele continuará em tratamento na concentração. "O quadro dele nos leva a crer, pela nossa experiência, que o jogador tem chances de razoáveis a boas de jogar o clássico. Mas independentemente de já termos visto casos parecidos, é difícil se basear neles para dar um veredito, já que cada organismo reage de uma maneira", disse Furtado.

Por isso, a avaliação mais precisa para traçar a probabilidade de sua recuperação acontecerá na manhã de hoje. "Vai depender de como ele vai amanhecer. Amanhã (hoje) faltarão 24 horas para o jogo. Se ele não estiver sentindo dores de forma substancial, nos dará condição de que poderá participar no domingo. Falamos em um tratamento de dois ou três dias, que pode parecer pouco tempo para uma pessoa normal, mas para um atleta é bastante tempo. Pode mudar significativamente de um dia para o outro", garantiu.

**Fonte Portal ORMNews